População do Rio enfrenta transtornos após 35 ônibus e um trem serem queimados
Ataques ocorreram nesta segunda-feira (23), após a morte de um miliciano. Ônibus comuns, trens e BRT circulam com restrições nesta terça-feira, trazendo prejuízos à população
Após o ataque desta segunda-feira (23), quando 35 ônibus e um trem foram incendiados por bandidos, em represália à morte de um miliciano, moradores que precisam de transporte público no Rio de Janeiro devem enfrentar dias de muito transtorno. Nesta terça-feira (24), a zona Oeste da cidade amanheceu com apenas a metade da frota na rua. Já por volta das 7h30, o prefeito Eduardo Paes (PSD) informou que o percentual subiu para 80%.
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Apenas com veículos, o prejuízo financeiro causado pelo ataque ultrapassa os R$ 35 milhões. Entre os coletivos queimados, 20 são da operação municipal, 5 do BRT e outros de turismo/fretamento.
Serviços afetados
Nesta manhã, as viagens expressas para a Central do Brasil e as partidas especiais da estação de Campo Grande foram suspensas pela Supervia no ramal Santa Cruz.
Os intervalos no Transoeste também estavam irregulares no início da manhã, segundo a MOBI-Rio, que cuida do BRT.
Na Estação Magarça do BRT, em Guaratiba, pessoas que chegaram de madrugada esperaram mais de 2 horas pelo coletivo.
De acordo com a Semove (antiga Fetranspor), mais de 2,5 milhões de passageiros vão deixar de ser transportados por causa do ataque a sua frota.
O que aconteceu
Durante um confronto com a Polícia Civil na comunidade Três Pontes, Matheus da Silva Rezende, de 25 anos, o Teteu ou Faustão, foi morto.
Sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, um dos criminosos mais procurados do RJ, Faustão era investigado por pelo menos 20 homicídios. Ele também vinha estreitando os contatos entre a milícia e a maior facção de traficantes do estado, o Comando Vermelho (CV), há cerca de três meses, segundo a Polícia.
Após a morte, 35 ônibus e um vagão da Supervia foram incendiados por criminosos.
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