Pfizer: vacinas atualizadas contra novas variantes devem chegar nas próximas semanas
Imunizantes serão de uso emergencial como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou as vacinas bivalentes da Pfizer, atualizadas contas as novas variantes do coronavírus, na última terça-feira (22). A farmacêutica informou que o imunizante deve chegar ao Brasil nas “próximas semanas”. Com informações da Ag. Estado.
O contrato prevê a entrega de duas vacinas adaptadas às variantes de maior circulação no momento, a Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5, para uso emergencial como dose de reforço na população acima dos 12 anos de idade.
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A pasta não divulgou o número de doses compradas, até o momento. Ao ser procurada pela equipe do Estadão, o ministério afirmou que a estratégia de imunização contra a covid-19 e os grupos que serão priorizados para tomar a dose de reforço da nova vacina estão em processo de definição pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). "As orientações para a aplicação da vacina e o cronograma de distribuição serão formalizados em nota técnica aos Estados nos próximos dias", disse o ministério em nota.
Além das vacinas contra as novas variantes da Ômicron, o contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer também prevê a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes do coronavírus à medida que novas cepas são descobertas e incorporadas ao imunizante. Desta forma, o Brasil estaria mais preparado para enfrentar novas ondas de covid-19.
"As vacinas adaptadas à Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5 virão com uma tampa com coloração diferente - cor cinza, para ajudar na diferenciação. Outra novidade é que essas versões do imunizante não precisam de diluição para aplicação", diz a Pfizer em nota.
Em nota, a Pfizer disse que "nos estudos clínicos, as vacinas bivalentes mostraram induzir resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação (BA.1 e BA.4/BA.5), e para outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade".
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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