Anvisa aprova uso emergencial de vacina atualizada contra covid-19
Vacinas bivalentes são mais atualizadas e contêm uma mistura de cepas do vírus SarsCov-2
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (22) o uso emergencial da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19. A decisão do órgão, aprovada por unanimidade, permite a aplicação do imunizante como dose de reforço em crianças acima de 12 anos. Com informações da Agência Estado.
As vacinas bivalentes são mais atualizadas e contêm uma mistura de cepas do vírus SarsCov-2. Desta forma, os imunizantes podem garantir uma proteção maior contra as novas variantes. O Brasil passa por uma nova onda da covid-19, que tem preocupado especialistas pela maior resistência às barreiras vacinais e transmissibilidade das novas cepas do coronavírus.
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A diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo na Anvisa, proferiu o voto pela aprovação das novas vacinas. Ela afirmou que as subvariantes BA4, BA5, BQ1.1 são a maioria dos novos casos de covid atualmente. Ela apontou, ainda, que há aumento de casos e internações especialmente em grupos que não receberam a vacinação completa.
"Não é natural o padrão de óbitos que o Brasil ainda vem enfrentando e, por isso, alerto que as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, por exemplo, assim como a higienização das mãos, continuam sendo uma parte importante da nossa resposta à covid-19", disse a relatora.
Meiruze Freitas orientou também que a população continue tomando as doses de reforço no momento indicado com as vacinas monovalentes. "Os indivíduos elegíveis para uma dose de reforço, particularmente aqueles em grupos com maior risco de desenvolver covid na forma grave, não devem atrasar a sua vacinação planejada para aguardar o acesso à vacina bivalente". disse. "Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção obtida com as doses de anteriores da vacina e ajudam a fornecer proteção contra o adoecimento grave e os óbitos pela covid-19."
Hoje, as subvariantes que mais preocupam autoridades sanitárias ao redor do mundo são a BQ.1 e a XBB, ambas da linhagem da Ômicron - variante contra a qual a vacina bivalente da Pfizer possui proteção específica, diferentemente dos imunizantes disponível no Brasil.
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