Personal Trainer é preso em flagrante por suspeita de transmitir HIV a mulheres

As vítimas registraram boletins de ocorrência e informaram que testaram positivo após terem relações sexuais com o homem

O Liberal
fonte

Um personal trainer de 28 anos foi preso em flagrante na última quarta-feira (15), suspeito de infectar propositalmente mulheres com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Amapá. As vítimas registraram boletins de ocorrência e informaram que testaram positivo após terem relações sexuais com o homem. Ele foi detido durante o trabalho em uma academia no Centro de Macapá. Segundo a polícia, ele usava a profissão para se aproximar das vítimas.

VEJA MAIS

image Saiba como prevenir infecções sexualmente transmissíveis durante o Carnaval
Entre as principais ISTs que as pessoas podem estar expostas estão herpes genital, sífilis e infecção pelo HIV

image Belém é a terceira capital brasileira com maior número de pessoas vivendo com HIV/Aids
Único serviço especializado mantido pela Prefeitura tem apenas cinco médicos para atender 10 mil pacientes

image Marcello Antony revela que filho era soropositivo e se emociona: 'O amor cura tudo'; vídeo
Ator se emocionou ao falar sobre seu filho adotivo Fernando, que foi adotado em 2003, e era soropositivo

Nesta quinta-feira (16), um representante do Conselho Regional de Educação Física procurou a delegacia para informar que o investigado "não tem registro profissional junto ao órgão de regulamentação". A infração de exercício irregular da profissão será apurada separadamente.

A Polícia Civil informou que o homem será indiciado pelo crime de lesão corporal gravíssima. De acordo com a delegada Marina Guimarães, da Delegacia de Crimes contra a Mulher, o suspeito teria praticado sexo sem proteção com uma amiga "mesmo ciente de que seria HIV positivo". Ele vinha sendo investigado desde o mês de janeiro.

Uma das vítimas relatou à polícia que, em um exame de rotina, descobriu estar infectada, e entrou em contato com o suspeito, que prometeu fazer o exame, mas depois não respondeu mais. Quando a polícia tentou intimar o homem, os agentes foram informados que ele estaria morando em outro estado.

Uma das denunciantes teria sido infectada ainda adolescente, com 16 anos, à época da relação. Mais duas mulheres procuraram a polícia após a repercussão da denúncia. Uma delas estava morando com o homem havia seis meses. Segundo a polícia, os casos serão investigados em inquérito separado.

O homem, que não teve a identidade divulgada, segue preso preventivamente. A polícia orienta que as pessoas que desconfiem de alguma situação do passado realizem exames e procurem a delegacia.

O que diz a lei?

O crime de lesão corporal gravíssima é aplicado em diversas situações, incluindo quando uma ação resulta em enfermidade incurável. A pena pode variar de 2 a 8 anos de reclusão. Contaminar um parceiro com uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) também é crime e está previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 130.

O trecho da Lei diz que "expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado" pode levar a detenção, de três meses a um ano, ou multa. Mas, quando há intenção de transmitir a doença, a pena de reclusão pode variar de um a quatro anos, além de multa.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL