Mulher reivindica prêmio da Mega da Virada e acusa lotérica de erro; entenda
Elza Jesus de Almeida, moradora da Zona Sul de São Paulo, alega que marcou os números sorteados, mas não teve a aposta registrada
Uma moradora da Zona Sul de São Paulo, identificada como Elza Jesus de Almeida, alega ter acertado os números sorteados na Mega da Virada e está reivindicando o prêmio. Segundo a mulher, a aposta foi marcada no canhoto, mas não houve registro. Ela acusa a lotérica e o sistema da Caixa Econômica Federal de erro.
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O canhoto de Elza possui três apostas, enquanto o comprovante de registro tem apenas as duas primeiras. Ao Metrópoles, a mulher admitiu que errou ao não verificar os comprovantes ainda na lotérica. “Foram oito jogos, foi bastante, eu não contei. Se eu tivesse contado, eu saberia que tinha um faltando. E, quando ela cobrasse, eu falaria: ‘Não, pera aí, faltou um’, mas eu não contei. Nem imaginava isso, eu confiei”, disse.
Entretanto, Elza afirma que o problema foi a máquina que registra os jogos não computar os números marcados. “Ela pôs essa cartela lá dentro da maquininha, por que registrou as duas de cima e a de baixo não?”, pergunta. A moradora de São Paulo comparou a situação a uma máfia: “Não registrou só o que era premiado.”
Desde o sorteio, realizado no dia 31 de dezembro de 2024, Elza e o filho têm buscado meios para comprovar o direito ao prêmio. Além de procurar a polícia e a lotérica para ter acesso às imagens de câmeras de segurança, eles também notificaram o local extrajudicialmente e acionaram a Justiça. Elza é representada legalmente pelo advogado Evandro Rolim.
O objetivo é verificar as imagens do momento em que Elza jogou na Mega da Virada e pedir um laudo pericial que comprove a entrega dos números à lotérica, conforme Evandro. “Caso o laudo seja positivo, a minha cliente entrará com ação judicial de indenização com fundamento na teoria da perda de uma chance, uma vez que ficou demonstrado que ela tinha probabilidade real e certa de ganhar e só não ganhou por erro no sistema”, explicou.
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