Mulher morre após passar mal durante hidrolipo em clínica estética de SP
A hidrolipo, ou lipoaspiração tumescente, é realizada com anestesia local, mantendo a paciente consciente
Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu nesta terça-feira (26/11) após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante um procedimento de hidrolipo em uma clínica localizada na Zona Leste de São Paulo. Ela foi socorrida pelo Samu, mas chegou sem vida ao Hospital Municipal do Tatuapé. O caso foi registrado como morte suspeita no 52° Distrito Policial, Parque São Jorge.
Segundo Everton Silveira, marido da vítima, Paloma contratou o procedimento pelas redes sociais e teve o primeiro contato presencial com o médico Josias Caetano no dia do atendimento. O valor de R$ 10 mil foi pago via transferência bancária. Everton relatou demora no acionamento do Samu e acusou negligência por parte da clínica, que encerrou as atividades após o ocorrido.
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"A gente foi fazer o procedimento, e eu estava lá. Fizeram uma negligência enorme. Demoraram muito para chamar o Samu. A hora que eu vi que o Samu estava lá, eu saí correndo. Eles não me informaram o que estava acontecendo. Uma situação muito triste, delicada. Nossa, fora do comum. No hospital, tentaram reanimar, mas ela veio a óbito", afirmou o marido.
A hidrolipo, ou lipoaspiração tumescente, é feita com anestesia local, mantendo a paciente consciente. Paloma pretendia reduzir a gordura nas costas e abdome, e tinha previsão de alta no mesmo dia. Após a morte, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para perícia.
A defesa do médico informou que ele deve se pronunciar até esta quarta-feira (27/11). "Quero justiça pela Paloma. Levei minha esposa para realizar um sonho, mas agora tenho que enterrá-la", desabafou o marido.
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