Mulher é presa após cortar pênis de menino de 7 anos para castigá-lo
Segundo a denúncia, a mulher fez um "corte profundo na genitália" da criança com uma tesoura, com o objetivo de "aplicar um castigo pessoal"
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu uma mulher, identificada como Deusiane dos Reis, por cortar o pênis de um menino de 7 anos para castigá-lo. O crime aconteceu em julho de 2015, no bairro de Heliópolis, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, quando a autora tinha a guarda provisória da vítima junto à sua parceira. Porém, a acusada só foi presa no último domingo (3). As informações são do Extra.
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Conforme a denúncia, Deusiane fez um "corte profundo na genitália" da criança com uma tesoura, com o objetivo de "aplicar um castigo pessoal". O ataque teria sido motivado por um "comportamento agressivo" do menino dentro de casa, por ele supostamente desobedecer suas ordens. A mulher era considerada foragida desde setembro de 2019, quando teve a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara Criminal. Ela foi localizada no sul de Minas Gerais, no seu local de trabalho, já no dia 3 de julho de 2022.
Casal devolveu a criança para um abrigo
Cerca de três meses após o crime, o casal devolveu o menino para um abrigo de Belford Roxo sob alegação de "falta de adaptação". Lá, Deusiane informou que ocorreu um acidente doméstico no qual o órgão genital do menino ficou preso no zíper. Segundo a Policia Civil, o menor alegou que a lesão foi feita pela "tia ane", como uma punição.
Denúncia do Ministério Público
A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro alega que a criança foi submetida a um intenso sofrimento e que "a mulher resolveu punir a vítima cortando-a em sua região genitália". Deusiane chegou a prestar depoimento depois do fato, alegando que ouviu gritos da criança enquanto ela se arrumava e, ao chegar no banheiro, encontrou o menino com o órgão preso. Ela teria feito força para desprender, ocasionando um corte na parte superior do pênis. Ao ser questionada como o corte foi feito na região, levando em consideração que o zíper fica embaixo, ela não soube responder.
Os advogados da mulher alegam que ela nunca quis se esquivar do processo e trabalhava de carteira assinada. A acusada foi presa e o processo segue sob segredo de Justiça.
(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Luiz Cláudio Fernandes, editor web de O Liberal.com)
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