MP solicita apuração de irregularidades em pagamentos relacionados a Michelle Bolsonaro

No final de semana, a PF identificou diálogos entre Mauro Cid e assessoras da ex-primeira-dama orientando que os pagamentos fossem feitos em dinheiro vivo para evitar investigações

O Liberal
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O subprocurador-geral Lucas Furtado levou uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam apurados indícios de irregularidades em pagamentos que beneficiariam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro durante o governo passado.

No documento, obtido pela CNN, o representante do Ministério Público ligado ao TCU ainda solicita, caso a investigação aponte a utilização de dinheiro público, a criação de uma força-tarefa com as participações da CGU (Controladoria-Geral da União) e da Polícia Federal.

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O objetivo seria “apurar o modus operandi e o rastreio dos recursos despendidos com pagamento em dinheiro em espécie durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), especialmente relacionados a despesas da ex-primeira-dama”.

Mensagens apontam suspeita

No fim de semana, o portal UOL noticiou que a PF identificou, em diálogos entre o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e assessoras de Michelle Bolsonaro, orientação para que pagamentos de despesas da então primeira-dama fossem feitos em dinheiro vivo para evitar investigações sobre eventuais irregularidades.

Nesta segunda-feira (15), o veículo de imprensa mostrou, ainda, que o episódio ensejou uma investigação da PF, a qual teria identificado a realização de depósitos em dinheiro vivo para a então primeira-dama, que seriam operacionalizados por Mauro Cid.

Na representação, o subprocurador-geral atesta que “a utilização de dinheiro vivo, per si, não é ilegal”. Ele pondera, no entanto, que “certamente causa suspeita, ainda mais em se tratando de possíveis recursos públicos”.

Por isso, ele solicita que o TCU apure os indícios de irregularidades e, caso seja confirmado o descumprimento da legislação, que instaure procedimento para investigar a responsabilidade dos envolvidos e o ressarcimento aos cofres públicos.

Posicionamentos

A assessoria de imprensa de Michelle Bolsonaro informou que a ex-primeira-dama não se manifestará sobre o assunto. Procurada, a defesa de Mauro Cid ainda não se manifestou.

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