Menina de 4 anos é estuprada e esquartejada por parente; corpo foi encontrado em saco de ração
A criança estava desaparecida desde a madrugada do último sábado (8) e teve o corpo encontrado no domingo (09), em um saco de ração às margens de um rio
O corpo de uma menina de apenas quatro anos foi encontrado esquartejado dentro de um saco de ração e às margens de um valão, localizado na Beira Rio, no bairro Cabuçu, na Baixada Fluminense, na noite do último domingo (10). A criança estava desaparecida desde o sábado (09) e o principal suspeito, primo da mãe da criança, indicou o local aos agentes após confessar ter violentado a menina.
Kemilly Hadassa Silva dormia com outros irmãos, de sete e oito anos, na casa onde moram, quando foi sequestrada na madrugada do sábado (09).
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O suspeito do crime é parente da vítima e convivia com a criança. Ele é primo da mãe da menina e, segundo as investigações, teve a ajuda da mãe dele para matar a Hadassa.
Na manhã do dia 10, foram encontrados vestígios de sangue na casa da família do acusado, que foi linchado por moradores da região e conduzido, em seguida, para a delegacia para prestar depoimentos.
Reynaldo Rocha Nascimento confessou o crime e disse ter violentado a criança. Ele contou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha.
Ainda segundo o depoimento, após a violência sexual, Kemilly começou a chorar. Com medo de que o barulho atraísse a atenção de alguém, ele começou a cortar o pescoço da criança, mas voltou atrás e a enforcou. Depois, escondeu o corpo da criança.
O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), de Nova Iguaçu, onde passará por exames cadavéricos. Os acusados foram conduzidos à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo, onde prestarão novos depoimentos e ficarão à disposição da Justiça.
Depoimento da mãe de Hadassa
Suellen Silva Roque, de 29 anos, mãe da menina Hadassa, relatou aos policiais que, por volta das 0h30 do sábado (09), pediu para que a irmã cuidasse dos filhos que estavam dormindo para ir a um evento de forró.
Ao retornar da festa, por volta das 5h, percebeu que a filha havia desaparecido e começou o trabalho de buscas pela menina.
A família teve acesso às câmeras de algumas residências e comércios do bairro, mas não conseguiu obter imagens da criança. De acordo com familiares, o acusado se aproveitou do fato de conhecer a rotina da família, o que pode apontar para um crime premeditado.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com
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