‘Me senti quebrando ao meio’, conta vítima de acidente em academia
Regilaneo da Silva Inácio, 42, foi atingido nas costas por um aparelho de musculação carregado com cerca de 150 kg
O motorista de aplicativo Regilaneo da Silva Inácio, de 42 anos, que sofreu um acidente com um aparelho de musculação em uma academia de Juazeiro do Norte (CE), falou com exclusividade ao portal UOL sobre o caso e o que espera para o futuro.
Em entrevista, Regilaneo afirmou que a sensação foi a de que tinha levado uma pancada violenta nas costas e sido quebrado ao meio. “Graças a Deus a máquina não atingiu a minha cabeça. Talvez eu não estivesse aqui para contar história”, relata.
Após ser submetido a uma cirurgia delicada para reconstruir a coluna, ele diz que estar vivo é algo a ser comemorado rotineiramente.
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O cearense diz não saber explicar o que ocorreu, de fato. Ele lembra apenas de estar cercado de pessoas no momento do acidente. “Lembro que travei a máquina, desci, dei a volta, coloquei mais peso e sentei para descansar. E aconteceu. Pensei até que eu tinha morrido na hora”, recorda.
Vítima conta que não sabe definir o que sentiu no momento
Segundo Regilaneo, ele sentiu o corpo partindo ao meio, mas com uma sensação que ele define como esquisita. “Eu senti o meu corpo partindo, a parte debaixo do quadril sem controle, tudo adormecido, é uma sensação tão esquisita, como se eu não tivesse as minhas pernas. A dor foi tão violenta, que na mesma hora eu tive a consciência que nunca mais voltaria a andar”, afirma.
Esperança
Os médicos responsáveis pela cirurgia de Regilaneo foram categóricos em afirmar que ele tem apenas 1% de chance de voltar a andar. Mas, para ele isso é um sinal de esperança. “O que vier pra mim é lucro. É muito difícil aceitar, porém, não vou desistir, vou correr atrás, vou buscar o 1% de chance pra que eu possa andar”, conta.
Após cirurgia, a família comemorou o registro de Regilaneo sentado em uma cadeira de rodas, o que, segundo ele mesmo relatou ter ouvido dos médicos, seria algo improvável em tão pouco tempo. "Graças a Deus deu tudo certo. Mais do que imaginavam", diz.
(*Carolina Mota, estagiária sob supervisão da editora de OLiberal.com, Tainá Cavalcante)
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