Mãe que matou ladrão em frente a escola da filha fala pela primeira vez sobre o caso; vídeo

A PM estava de folga e participaria de comemoração do Dia das Mães quando foi abordada pelo criminoso

Maiza Santos

A policial militar e deputada federal Katia Sastre, que chamou a atenção de vários veículos de comunicação, em 2018, após balear um ladrão armado que a abordou em frente a escola onde a filha dela estudava, fala pela primeira vez sobre o caso, que aconteceu em Suzano, São Paulo. A agente explica tudo o que aconteceu desde o momento em que o homem ataca as mães que estavam no local, até quando ela reage para defender as pessoas ao redor. 

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Katia Sastre participou de um podcast no dia 10 de maio onde contou detalhes sobre o que aconteceu antes de reagir a abordagem do criminoso

“Eu ainda pensei que poderia acontecer algo do tipo. ‘Só falta um infeliz querer me roubar na porta da escola. Vou ter que reagir, acabar com a festa’. A polícia é assim, a gente fica imaginando as coisas, não para em nenhum momento, já temos a rotina da precaução. Parece que era Deus avisando”, contou a agente.

Ela ainda falou que no dia do ocorrido, tiveram que entrar pelo portão de trás da escola. Várias pessoas estavam se encaminhando para lá e somente a mãe de uma das alunas da escola sabia que ela era policial. Ao chegar no local de entrada, ela se deparou com uma mulher falando que estava tendo um assalto e olhou para o lado e viu que o criminoso já estava vindo em sua direção.

“A gente pensa na hora ‘eles não têm dó de polícia'. Se ele pegar você armado ou seu documento, você vai morrer. Ele estava com ódio pois tinha tentado roubar uma das mães, que estava dois carros atrás. Ela viu que ele ia roubar e tentou se esconder no meio da gente. Ele foi para cima dela com muita raiva. Então a minha única opção, para não morrer, foi reagir. Pois a próxima a ser roubada seria eu”, relatou a policial. 

'Momento certo'

Durante a entrevista, ela também fala sobre os treinamentos e estratégias que teve para proteger as pessoas que estavam ao redor. “Tudo passa na cabeça ao mesmo tempo ‘não posso errar o tiro, pois vai pegar em uma criança; não posso atirar de longe, pois pode pegar em alguém ou uma pessoa passar na frente; você tem que esperar o momento certo para sacar a arma, pois ele já estava com o dedo no gatilho e pode te matar”, explicou Katia.

Assista à entrevista completa no Youtube:

Relembre o caso

policial militar, que estava à paisana e iria participar de um evento sobre o Dia das Mães na escola da filha, baleou um ladrão na porta da instituição de ensino. O homem, que tinha 21 anos, portava um revólver calibre 38 e já tinha abordado outras mães que aguardavam a abertura do portão. 

A policial viu a movimentação de uma das mães que tentava fugir do criminoso e falava que estava acontecendo um assalto. Ao ver a situação, a agente Katia Sastre se afastou, sacou a arma e disparou três vezes contra o suspeito. O homem foi socorrido para a Santa Casa de Suzano, no bairro Cidade Cruzeiro do Sul, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Confira a situação: 

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

 

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