Justiça determina que Monique, mãe de Henry, volte para a cadeia

Monique deverá ser levada para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio

Emilly Melo
fonte

O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, determinou que Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, volte para a cadeia. Ela e o padrasto de Henry, o ex-vereador Dr. Jairinho, são réus pela morte do menino. De acordo com a polícia, o padrasto torturou a criança e a mãe sabia.

O desembargador acatou o recurso do Ministério Público contra a decisão da 2ª Vara Criminal do Rio que permitiu que Monique fosse solta e usasse tornozeleira eletrônica. Ela será levada para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio.

VEJA MAIS

image Dr. Jairinho afirma que as lesões internas em Henry foram causadas por massagens cardíacas
Acusado juntamente com Monique Medeiros pela morte da criança depõe sobre morte de criança

image Justiça manda soltar mãe de Henry; Monique deve usar tornozeleira
Decisão levou em consideração as ameaças que a acusada sofre dentro da prisão

image Advogado de Monique Medeiros pode ser expulso da OAB por 'atos libidinosos' na cadeia
Detentas que estiveram na mesma cela da mãe de Henry Borel dizem que ré e defensor mantinham romance durante audiências

Na decisão anterior, a juíza Elizabeth Machado Louro manifestou preocupação com as ameaças sofridas por Monique dentro da cadeia. A magistrada escreveu que a acusação não imputa utilização de "violência extremada" por Monique e que "não há nos autos nenhuma indicação de que a requerente tenha visto sequer qualquer dos atos violentos".

image Monique Medeiros conta detalhes sobre o dia da morte de Henry Borel; vídeo
Mãe de Henry, Monique é ouvida como ré e afirma que noite da morte do menino 'parecia um pesadelo'

image ‘Fui enforcada ao lado de Henry’, diz Monique em depoimento
Mãe de Henry Borel afirma que Dr. Jairinho é bipolar e controlador

A decisão da juíza contrariou a recomendação do Ministério Público, que recorreu. Os promotores enviaram prints que comprovariam o uso de redes sociais por Monique após a soltura. Também afirmaram que não há embasamento legal ou fático para se permitir a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL