Dr. Jairinho afirma que as lesões internas em Henry foram causadas por massagens cardíacas

Acusado juntamente com Monique Medeiros pela morte da criança depõe sobre morte de criança

O Liberal
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O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, depôs por mais de sete horas nesta segunda-feira (13) sobre a morte do enteado Henry Borel. Ele afirmou que “jamais encostou em uma criança”. Ele e Monique Medeiros são acusados pela morte da criança. O interrogatório de conduzido pela juíza Elizabeth Machado Louro, em uma audiência de instrução do 2º Tribunal do Júri do Rio.

"Eu sou inocente. Eu não fiz isso", disse em mais de uma ocasião. "Em dois períodos em que me acusam de agredir, de torturar o Henry, ele estava passando por tratamento com uma psicóloga infantil. Ela é especializada nisso, se houvessem as agressões ela iria saber", defendeu-se.

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No depoimento, Jairo Souza se disse inocente e que as imagens dele levando o enteado no elevador provam isso, juntamente com o atendimento no hospital “com massagens cardíacas exaustivas”. O acusado afirma que se Henry se chegasse ao hospital com a criança “com um arranhão” ele iria direto para a delegacia, e não receberia os pêsames pela morte da criança.

Segundo ele, as lesões internas detectadas na vítima foram, segundo Jairo, consequências das massagens cardíacas feitas pela equipe de saúde. "Lesões causadas por massagens cardiorrespiratórias podem causar lesões em vários órgãos. O Henry chegou lá e não tinha nenhum machucado", disse Jairo Souza.

Jairinho e Monique foram presos em abril de 2021, depois que se tornaram suspeitos de matar a criança, de 4 anos de idade, no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

“Eu não fiz nada com Henry, estou sendo injustiçado, por que a gente está vendo apenas um lado; por que as pessoas estão vendo apenas o lado posto maciçamente na televisão”, disse o depoente.

Dr. Jairinho sustentou em depoimento que o hospital fez um atendimento errado. “Não se faz manobra cardiorrespiratória em uma criança por duas horas”. Segundo ele, enfermeiros fizeram massagens na vítima, não apenas médicos, como, segundo o depoente, assegurou o hospital.

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