Jairinho alterou a cena do crime após a morte do menino Henry, afirma jornalista

A revelação foi feita no livro 'Caso Henry — morte anunciada' da repórter que noticiou alguns dos principais fatos do caso.

O Liberal
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Quatro horas após a morte do menino Henry, em março deste ano, Monique Medeiros, a mãe do menino, ainda estava no Hospital Barra D’Or tratando da liberação do corpo do filho para o Instituto Médico Legal quando notou que o vereador Jairinho, padrasto da criança, havia desaparecido. As informações são do portal Metrópoles.

Monique fez uma chamada pelo WhatsApp, que não foi atendida, e enviou uma mensagem: “Onde você está?”. Jairinho escreveu dois minutos depois: “Me liga”. Irritada, ela perguntou novamente. “Estava no posto aguardando você ir na DP”, respondeu Jairinho. “No posto com quem? Se estivesse me aguardando estaria no hospital”.

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Nesse meio tempo, na verdade, o vereador voltou ao Majestic, condomínio de luxo onde morava havia dois meses com Monique e Henry, a dez minutos de carro do hospital. Às 14h, o primeiro perito que esteve no apartamento constatou que o ambiente estava milimetricamente organizado.

O menino de 4 anos morreu no dia 8 de março e, de acordo com a denúncia do TJRJ, foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Dr. Jairinho.

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Leniel também publicou texto nas redes sociais

Esta é uma das denúncias mostradas no livro “Caso Henry — morte anunciada”, o primeiro da jornalista Paolla Serra, repórter que noticiou alguns dos principais fatos do caso. A obra é resultado de uma investigação jornalística de oito meses, que traz os bastidores do inquérito policial e do processo, julgado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em que Monique e Jairinho são réus.

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Henry Borel, de 4 anos, foi morto em 8 de março

Em “Caso Henry”, a jornalista conta também sobre os ataques de raiva de Jairinho, que ocorriam, na maioria das vezes, com mulheres. O ex-vereador tinha episódios de fúria descontrolada com frequência, mas isso nunca foi percebido por aqueles que conviviam com Jairinho na vida pública.

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Em 2015, o ex-vereador teria agredido um menino de três anos, filho de outra ex-namorada.

Serra revela que em uma das vezes que Jairinho deu seu ataque de fúria, o ex-vereador deu um mata-leão em uma de suas namoradas e a arrastou pela casa porque ela tentou ver as mensagens do seu celular. Com Monique, Jairinho já teve um ataque de raiva porque chegou em casa e a televisão, recém-instalada, não estava centralizada.

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