Inédito: idosos deixam de ser minoria da população, segundo IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que pessoas com 60 anos ou mais serão a maior faixa etária do país em 2046. Entre as causas está a queda na taxa de fecundidade.

Lívia Ximenes
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Em marco inédito, idosos (pessoas com 60 anos ou mais) deixaram de ser a menor porcentagem da população brasileira, ultrapassando a quantidade de pessoas entre 15 a 24 anos. Os dados são de 2023, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão estima que, até 2070, essa fatia concentrará o maior percentual do Brasil.

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No último ano, as pessoas de 40 a 59 anos tiveram a maior quantidade, com 26,2% da população. Em seguida, veio a faixa etária entre 25 e 39 anos, com 23,3%. Crianças e adolescentes de 0 a 14 anos vieram posteriormente, com 20,1%. Idosos marcaram 15,6%, seguidos por jovens de 15 a 24 anos, com 14,8%.

Em 2023, a idade média dos brasileiros era de 34,8 anos, número que passará a ser de 51,2 anos. O IBGE especula que pessoas com 60 anos ou mais serão 28% da população em 2046, estabelecidos como a maior fatia do país. Em 2070, a estimativa é que um em cada três brasileiros será idoso — totalizando 37,8%.

Um dos fatores para o envelhecimento da população é a queda da taxa de fecundidade. Entre 2000 e 2023, a taxa passou de 2,32 filho por mulher para 1,57. Para garantir a reposição da população, o número deve ser de 2,1 filho por mulher. Assim, o IBGE prevê o encolhimento populacional a partir de 2042.

Outra questão é a expectativa de vida, também chamada de esperança de vida ao nascer. Em 2000, a taxa era de 71,1 anos e, após 23 anos, ficou em 76,4 anos. Estima-se que em 2070 o número será de 83,9 anos.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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