Incêndio em apartamento: delegado descarta que criança tenha morrido pelo fogo ou fumaça
Condições do corpo indicam que menina de cinco anos morreu no dia anterior ao incêndio
A criança de 5 anos encontrada morta após um incêndio na madrugada desta segunda-feira (06), em Taguatinga Norte, no Distrito Federal, não morreu por causa do fogo ou fumaça. As condições do corpo indicam que a morte ocorreu antes do incêndio, provavelmente na tarde de domingo (5).
Conforme apurado pelo Portal Metrópoles junto à delegacia local, o corpo já apresentava rigidez cadavérica quando os socorristas chegaram ao imóvel. A boca da vítima também tinha sinais de rigidez, e a pupila dos olhos se encontrava fosca, segundo depoimentos dos socorristas à polícia.
“Um dos socorristas comentou que a menina apresentava sinais de esganadura. A corporação aguarda laudo cadavérico para confirmar as causas da morte. Mas podemos afirmar que a morte não foi ocasionada em decorrência do incêndio e fumaça”, declarou o delegado Josué Magalhães, da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro).
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De acordo com um dos bombeiros, o quarto onde o corpo da menina foi encontrado não chegou a ser atingido pelas chamas e ele estava com a porta trancada.
A mãe da criança, que tem 32 anos, foi presa após a morte da filha. Ela confessou, em carta encontrada pela polícia, que matou a garota asfixiada com um travesseiro horas antes de colocar fogo no apartamento em que viviam, na madrugada desta segunda, de acordo com o portal UOL. "Só com a investigação para sabermos se o incêndio era uma tentativa de suicídio ou para encobrir a morte da criança. A autora se dizia com depressão e que não teve coragem para morrer no incêndio. A carta seguiu com a perícia", declarou o delegado.
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