Homem mata e coloca fogo no corpo da filha de 5 anos após ela fazer xixi no chão
O suspeito de 21 anos, já tem passagens pela polícia desde os 13 anos e já cumpria pena por tráfico de drogas. Ele tinha a guarda d criança desde o final de dezembro de 2022
Adrian Juliano Martins Herculano foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (17) depois que confessou ter matado e colocado fogo no corpo da própria filha por ela ter feito xixi no chão. As informações são do portal G1.
No mesmo dia, a polícia teria pedido a prisão preventiva do suspeito que foi concedida pela Justiça. A partir de então, as equipes policiais começaram a fazer buscas pelo homem, que foi encontrado na casa da irmã e poderá responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com a polícia, o suspeito de 21 anos, já tem passagens pela polícia desde os 13 anos e já cumpria pena por tráfico de drogas. A mãe da criança também tem passagens pela polícia e é usuária de drogas.
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Segundo o delegado responsável pelo caso, desde o final de dezembro de 2022, a menina teve a guarda repassada para o pai, que mora no bairro Jardim Brasil, no município de São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais.
O Crime
De acordo com a polícia, o pai da menina admitiu que no dia 12 de janeiro, depois de ter brigado com a atual companheira, ele saiu da casa dela e voltou para a casa dele acompanhado da filha. Nervoso com o desentendimento anterior, viu a criança urinar no chão por duas vezes, sendo que, na terceira, para “corrigi-la”, deu um soco na menina, que caiu no chão e bateu com a cabeça.
Durante o depoimento, o homem disse ainda que tentou reanimar a criança, mas ela já tinha morrido. Por isso, pegou as roupas dela, enrolou no corpo e saiu de carona com uma pessoa não identificada que o levou até próximo o local onde deixou o corpo da menina, em um local de mata, próximo a um riacho e ateou fogo.
O pai da menina ainda disse que após o ocorrido, foi para São Paulo, mas considerando que "sua consciência não permitiu", retornou para Monte Santo de Minas, ligou para sua advogada e se apresentou à polícia.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política).
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