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Homem estrangula e mata colega de trabalho após ela negar beijo

Suspeito estrangulou duas vezes a mulher, de 38 anos, até tirar a vida dela

Gabriel Bentes
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Marcelo Junior Bastos Santos foi preso após matar a colega de trabalho, Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, na última segunda-feira (4), estrangulada após ela ter negado um beijo a ele. Os dois trabalhavam juntos como cuidadores de um casal de idosos no bairro Cidade Jardim, em Goiânia, capital de Goiás. 

No mesmo dia do crime, segundo o delegado Carlos Alfama, a família procurou a polícia para informar o desaparecimento da mulher. O corpo de Cíntia foi encontrado na terça-feira (5), ao lado da casa onde ela trabalhava.

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Médicos identificaram sinais de estrangulamento na vítima. Vítima foi morta há cerca de duas horas antes de receber o atendimento médico.

Em interrogatório à Polícia Civil, Marcelo confessou o crime e deu detalhes de como estrangulou a vítima por duas vezes. Ele disse que Cintia chegou atrasada ao trabalho e que eles fumaram juntos antes do crime.

"Nós fumamos um cigarro e fomos lá para dentro”, relembrou o homem. Marcelo contou ainda que ele e a vítima foram até o quarto onde ele havia dormido. No cômodo, o homem disse que tentou beijar Cintia, que recusou a aproximação e deu um tapa no rosto dele.

Em seguida, com raiva pelo tapa que recebeu de Cíntia, Marcelo disse que enforcou Cintia pela primeira vez.

“Eu empurrei ela, já dei o mata-leão e firmei, fiquei segurando ela. Foi a hora que ela desmaiou”, disse Marcelo.

Como a mulher não apresentou reações, o home teria achado que ela havia morrido e saiu do quarto. No entanto, ao notar que Cintia retomou a consciência e tentou escapar do local, ele atacou novamente com um novo mata-leão.

“Aí, na hora que ela foi para trás da casa, que tentou correr e subir no portão, foi a hora que eu passei as fitas”, contou Marcelo.

Segundo o delegado, o homem usou fita crepe para prender as fraldas dos idosos que moravam na casa para enforcar e prender as mãos da vítima. O corpo da vítima foi encontrado ainda com as fitas.

(*Gabriel Bentes, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de oliberal.com)

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