Homem diminui fiscais sanitários: "Cidadão não! Servidor público federal!"
Revoltado com o fechamento de um bar que descumpria decretos de distanciamento social, o cliente tentou intimidar e diminuir agentes municipais em serviço
Circula nas redes sociais um vídeo de um homem tentando intimidar e depreciar um fiscal da prefeitura de Belo Horizonte durante uma operação em bares e restaurantes da capital de Minas Gerais. "Cidadão não! Servidor público federal!", disse o homem exaltado após ser chamado de cidadão pelos agentes municipais.
Cidadão não: servidor público federal pic.twitter.com/e1ZhLxS04C
— De Lucca 🏳️🌈 (@delucca) December 5, 2020
Durante a ação, que ocorreu por volta das 21h40 do dia 28 de novembro, agentes municipais interditaram um bar localizado no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, acusado de não cumprir as normas de distanciamento social e de uso de máscaras. Por conta da ação, um cliente do estabelecimento iniciou uma discussão com as autoridades, alegando que essas estavam erradas. Ao ser chamado de "cidadão" por um dos fiscais, o homem respondeu, alterado: "Cidadão não! Servidor público federal! Eu sei das minhas obrigações e meus deveres!"
CASO SIMILAR
O caso ocorrido em Belo Horizonte lembra outro que aconteceu no Rio de Janeiro em julho deste ano, durante uma reportagem do "Fantástico", da TV Globo. Na ocasião, a equipe de reportagem da rede globo flagrou uma mulher atacando Flávio Graça, superintendente da Educação e Projetos de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro. Após o superintendente chamar o marido da mulher de cidadão, essa falou: "Cidadão não. Engenheiro civil formado. Melhor do que você!".
“Cidadão não, engenheiro civil, formado, melhor do que você”
— Atailon (@atailon) July 6, 2020
O nível de soberba de quem acredita que nível superior completo define superioridade ou caráter pic.twitter.com/uCaatyp8af
Após a reportagem ser exibida na televisão, o caso indignou a população, que logo começou a relacionar a situação com outros episódios onde fiscais haviam sido destratados por pessoas que se julgavam superiores a esses e que violavam decretos e recomendações de combate à covid-19.
Ao ter sua atitude exposta em rede nacional, a mulher foi demitida de seu emprego na Taesa, uma empresa de transmissão de energia elétrica do Rio de Janeiro. Dias depois, a Prefeitura desse município entrou com queixa-crime contra o casal.
Com informações do portal O Dia.
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