Helicóptero cai em São Paulo: piloto pediu autorização de pouso e não relatou emergência
O helicóptero estava cadastrado, regulado e com a vistoria em dia. Ao que se sabe, a aeronave perdeu altura de forma inesperada. Bateu contra um coqueiro e caiu no terreno de uma fábrica desativada
A empresa de táxi aéreo Helimarte afirmou, nesta sexta-feira (17), que o piloto do helicóptero que caiu, em São Paulo, chegou a pedir autorização de pouso. De acordo com a proprietária do helicóptero, o profissional não relatou emergência antes do acidente. A ocorrência foi registrada antes das 15h e deixou quatro mortos.
“Na hora de fazer a base, ele pediu autorização de pouso no Campo de Marte e depois não relatou emergência”, disse o advogado Sergio Gegers, representante da Helimarte. “Ele ficou mudo e depois se detectou que houve o acidente.”
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave perdeu altura de forma inesperada. Bateu contra um coqueiro e caiu no terreno de uma fábrica têxtil desativada. Entre as vítimas está um grupo de trabalho que retornava de um almoço de negócios em Guarujá, no litoral paulista, e seguia em direção ao aeroporto Campo de Marte.
“Vamos aguardar o relatório do Cenipa e das autoridades. Não sabemos o que aconteceu e não temos a causa do acidente”, afirma Gegers. “Descartamos a hipótese de pane seca, mas qualquer outra coisa (possível causa) vai ser apenas divagar sobre ideias.”
Quem eram as vítimas do acidente do Helicóptero em São paulo?
As vítimas foram identificadas como:
- João Intorne Netro, de 32 anos, que era o piloto da aeronave;
- Wellington Roberto Palhares, de 29 anos;
- Antônio Cano dos Santos, de 42 anos;
- Caio Lucio de Benedetto Moreira, de 30 anos.
Qual o posicionamento da Helimarte?
Segundo a Helimarte, o helicóptero estava cadastrado, regulado e com a vistoria em dia. A empresa disse estar prestando assistência às famílias das vitimas e colabora com a investigação.
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