Estudo revela que homens e lésbicas têm mais orgasmos do que mulheres heterossexuais

Pesquisa internacional avalia diferenças nas taxas de orgasmo por gênero, idade e orientação sexual

O Liberal

Homens e lésbicas têm mais orgasmos do que mulheres heterossexuais, de acordo com um estudo publicado pela revista The Journal of Sexual Medicine.

Os resultados mostraram que, em algumas situações, a diferença nas taxas de orgasmo pode chegar a 52%. Em encontros casuais, por exemplo, homens relataram 50% mais orgasmos do que mulheres. 

Mulheres lésbicas também tiveram taxas de orgasmo mais elevadas em comparação com mulheres heterossexuais, especialmente entre 35 e 49 anos. Segundo o estudo, isso ocorre devido à variedade de práticas sexuais e à maior duração dos encontros entre mulheres lésbicas. 

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Conduzida por pesquisadores das Universidades de Indiana e Texas Tech, nos Estados Unidos, e da Universidade Concordia, no Canadá, a pesquisa analisou dados de mais de 20 mil participantes.

Homens em todas as faixas etárias apresentaram taxas de orgasmo mais altas, variando de 70% a 85%, enquanto as mulheres registraram entre 46% e 58%. Considerando todas as idades, os homens relataram entre 22% e 30% mais orgasmos do que as mulheres.

Os pesquisadores chamaram essa disparidade de "lacuna do orgasmo", influenciada por fatores anatômicos, diferentes tipos de estimulação e mudanças hormonais que afetam a libido.

"Lacuna do orgasmo"

Realizado entre 2015 e 2017 e retomado entre 2019 e 2023, o estudo utilizou dados da análise anual SIA (Singles in America). Foram entrevistados 24.752 participantes com idades entre 18 e 100 anos, sendo 53% mulheres e 47% homens. 

A pesquisa investigou a relação entre idade e taxa de orgasmo, a associação significativa entre idade, gênero e orientação sexual na previsão da taxa de orgasmo e a existência da "lacuna do orgasmo" em todas as faixas etárias adultas.

Os participantes foram divididos em categorias etárias: 18 a 24 anos (adultos emergentes), 25 a 34 anos (jovens adultos), 35 a 49 anos (adultos médios iniciais), 50 a 64 anos (adultos médios tardios) e acima de 65 anos (idosos). Entre os adultos a partir de 35 anos, heterossexuais relataram maior frequência de orgasmos em comparação com participantes gays, lésbicas e bissexuais.

“Hipervalorização do sexo” é um dos fatores

Os autores do estudo destacaram que o orgasmo é influenciado por fatores fisiológicos, psicológicos e socioculturais, incluindo patriarcado, sexismo e a hipervalorização do sexo com penetração. Esses fatores também são afetados pela dinâmica de relacionamentos e comunicação sexual.

Apesar da diferença nas taxas de orgasmo entre mulheres heterossexuais e lésbicas, o estudo mostrou que não há grande disparidade nas taxas de orgasmo por orientação sexual entre homens. 

Além disso, embora a idade possa reduzir a libido em algumas mulheres devido a mudanças hormonais, as mais velhas tendem a relatar maior satisfação sexual em comparação com as mais jovens.

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