Economia do governo com pente-fino no Bolsa Família chegará a R$ 471,4 milhões, diz ministro
Motivo é o corte de mais de 1.479 milhões de famílias unipessoais, ou seja, aquelas que possuem apenas uma pessoa
A economia líquida do governo no mês de março, após o início do pente-fino realizado no Bolsa Família, chegará a R$ 471,402 milhões. Isso porque 1.479.915 famílias passarão a não receber o benefeício e outras 694.245 serão incluídas no programa. A afirmação foi dada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, nesta sexta-feira (3).
De acordo com o responsável pela pasta, o governo deve desembolsar R$ 14 bilhões no mês com o programa assistencial. Dias também declarou que, se essa economia for mantida ao longo do ano, será possível poupar R$ 4,7 bilhões nos próximos 10 meses.
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A fiscalização no Cadastro Único usado para a concessão do Bolsa Família, conforme destacou o ministro, ocorrerá até o fim do ano. "A gente só vai ter um número exato com a conclusão do trabalho de fiscalização. Mas são fortes os indícios de que pelo menos mais 1 milhão de beneficiários recebem o Bolsa Família de forma irregular", disse.
Dos 1,479 milhão de benefícios cancelados, 394 mil são de famílias unipessoais, ou seja, aquelas que possuem apenas uma pessoa, afirmou a secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo.
13ª parcela do Bolsa Família
Letícia também declarou que não há previsão de pagamento de uma 13ª parcela do benefício.
"O 13º do Bolsa Família só foi pago em um ano como uma promessa de campanha. O Bolsa Família é um programa assistencial de complemento a renda do trabalho. Conceitualmente não cabe um 13º. O programa agora tem um pagamento per capita superior ao que antes existia, mais adequado e justo do que existia no Auxílio Brasil. O desenho proposto na Medida Provisória que recria o Bolsa Família é mais adequado", explicou.
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