Donos de clínica que torturava pacientes são pastores evangélicos, afirmam as investigações
Cinquenta pessoas foram resgatadas do local em estado de desnutrição, confusão mental e com ferimentos graves ocasionados por sessões de tortura
A Polícia Civil descobriu, durante as investigações, que a clínica clandestina acusada de torturar 50 pacientes e mantê-los em cárcere privado pertence a um casal de pastores evangélicos de uma igreja em Anápolis, a 55 km da capital de Goiânia. O casal foi identificado como Junior Klaus e Suelen Klaus. As vítimas são homens de 14 a 96 anos incluindo pessoas com autismo, usuários de cadeira de rodas e com transtornos mentais.
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Segundo a corporação, Suelen foi presa durante a operação junto com outras cinco pessoas. Ela é servidora pública da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) da cidade, cuja prefeitura informou que fará o desligamento da servidora no Diário Oficial da União.
Já o marido, Júnior Klaus, continua foragido. Ele conseguiu fugir pela mata localizada na zona rural do município. A igreja que o casal liderava se chama Igreja Batista Nova Vida de Anápolis.
Segundo a Polícia Civil, “todos responderão por tortura e cárcere privado qualificados e foram recolhidos na cadeia pública, com exceção de um, que fugiu durante a diligência e segue sendo procurado”.
*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com
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