Detidos como mandantes da morte de Marielle Franco negam participação no crime
Advogado de Domingos Brazão se disse 'surpreso' com prisão do cliente, que 'não conhecia' a vítima
O advogado Ubiratan Guedes, representante de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), negou o envolvimento de seu cliente no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de Anderson Gomes, afirmando que ele nunca teve qualquer ligação com a parlamentar.
"No procede essa imputação. Ele não conhecia a Marielle. Agora, cabe à defesa provar que ele é inocente. Estamos surpresos. Nunca teve nenhuma ligação com a Marielle", disse o advogado no domingo, 24, na Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio.
O Tribunal de Contas do Estado do Rio apenas informou que a Polícia Federal esteve na sede da Corte para cumprir mandados de busca e apreensão no gabinete de Domingos Brazão e que está colaborando com as investigações.
A defesa do deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) não se manifestou até o momento da publicação deste texto. Em nota divulgada no último dia 20, o parlamentar expressou surpresa com especulações que tentam envolvê-lo no crime.
Defesa de Rivaldo Barbosa reclama de não ter acesso a decreto de prisão
O advogado Alexandre Dumans, representante do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, negou qualquer participação de seu cliente em crimes. "Não tivemos nem sequer acesso ao decreto de prisão preventiva. Eles passaram pela audiência de custódia e serão transferidos para Brasília. Não tem participação em crime nenhum", afirmou.
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Quanto à promoção de Rivaldo Barbosa para o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio em 2018, a defesa do ex-ministro Braga Netto afirmou que foi uma medida estritamente burocrática durante a intervenção federal na segurança pública do Rio, pois a Polícia Civil estava subordinada à Secretaria de Segurança Pública naquela época.
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