Desaparecidos na Amazônia: Ministério da Defesa diz não ter noção sobre o que aconteceu
O jornalista inglês Dom Phillips e indigenista Bruno Pereira sumiram no domingo, dia 5. Ministro Paulo Sérgio Nogueira reforçou que a 'área é crítica, muito sensível e que tem muito problema'
Na tarde desta quarta-feira (08), o Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, falou sobre o caso do desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillis e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia. O Ministro disse não ter noção do que tenha acontecido. O relato aconteceu durante uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados. As informações são do G1.
Ambos os homens desapareceram no último domingo, dia 5 de junho, durante uma viagem por terras indígenas na Amazônia. O sumiço do jornalista e do indigenista continua sendo investigado pela Polícia Federal (PF), Marinha e Exército. O acesso a localidade tem sido um dos problemas. Segundo Paulo Sérgio Nogueira, essa é uma “área crítica, muito sensível e que tem muito problema".
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Na própria defesa, o ministro nega que a operação de resgate tenha demorado para acontecer. A buscas iniciaram assim que o caso foi notificado. "A gente torce e reza para que sejam encontrados com vida, são e salvo", disse Paulo.
Localização
O local onde o jornalista e o indigenista desapareceu, Vale do Javali, é considerada perigosa. Do ponto de partida – na comunidade de São Rafael – até a região de Atalaia do Norte são 72km. A viagem duraria 2h.
Ameaça
O assessor jurídico da União dos Povos Indígenas do Parque do Javari (Univaja), Yura Marubo, disse ainda que há uma organização que atua na região com tráfico de drogas e desmatamento ilegal. Além disso, o indiginista recebia constante ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores.
Trabalho de resgate
Uma força-tarefa, com mais de 150 militares do exército, especialistas em operações em ambiente de selva, foram disponibilizados para o resgate. As equipes contam com o apoio de um helicóptero para ajudar no transporte e de agentes da Polícia Federal, que investiga o caso. Já a Marinha entrou com helicópteros, motos aquáticas e embarcações. A Funai deslocou 15 servidores da fundação para a operação, que conta com o apoio Força Nacional de Segurança Pública
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