Daniel Cravinhos, do caso Richthofen, termina relacionamento dois dias após parto da companheira
Mãe da criança diz que "não conhecia esse lado escuro da alma dele" e que agora sentiu "na pele toda maldade"
Daniel Cravinhos acabou de ter o primeiro filho, fruto de um relacionamento que durou três anos com a estudante Andressa Rodrigues. Ela tem 28 anos e cursa biomedicina. "Eu não sabia quem ele era quando ficamos pela primeira vez", afirma a jovem. Depois de conhecer a história do ex, ela completa: "Hoje eu entendo. Senti na pele toda a maldade do Daniel", disse Andressa em entrevista ao blog True Crime, de O Globo.
Em 2006, Cravinhos foi condenado a quase 40 anos de prisão pela morte dos pais da sua ex namorada, Suzane von Richthofen, que também foi condenada pelo homicídio dos próprios pais. Na época dos assassinatos, quando ele tinha 21 anos, os dois mantinham um relacionamento de longos anos. Atualmente, ele tem 43 aos e cumpre a sua pena em regime aberto.
A estudante conta detalhes da separação e lamenta: “Ele me largou na hora em que mais precisei. Os pontos do parto nem haviam sido retirados. Não conhecia esse lado insensível dele”.
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O relacionamento entre Daniel e Andressa começou a chegar ao fim quando ela descobriu uma traição ao clonar o celular do marido. "Eu vi um contato novo no celular dele e perguntei quem era aquela mulher. Ele disse que era uma esteticista que aplicava botox na promoção. Fiquei desconfiada, clonei o WhatsApp dele e mandei uma mensagem", contou a estudante. Ela conta que primeiro ele negou, mas depois admitiu. Segundo Andressa, Daniel tentou justificar que passou muito tempo preso em Tremembé, então, agora, deseja se relacionar com mais mulheres. “Daniel repete padrões, pois usou a mesma desculpa para acabar com seu primeiro casamento”, desabafou a estudante.
Ao blog, Daniel não negou que iniciou um relacionamento com Carolina Andrade, de 26 anos, que é biomédica: "Não vou rebater baixarias e infantilidades". O ex-namorado de Suzane von Richthofen até tentou se desvincular ao seu passado ao adotar o sobrenome da sua ex-esposa, a biomédica Alyne Bento, de 40 anos. Contudo, o sobrenome Cravinhos está marcado na história de crimes reais por conta do duplo homicídio que o levou a condenação de quase 40 anos.
Cachorro, tatuagem e 'amor bandido'
Além do episódio de traição, neste imbróglio todo existe uma cachorra bull terrier, chamada Maya, a qual é assunto de discussão entre Daniel e Andressa. Quando Daniel se divorciou de Alyne, ela até tentou reivindicar o pet, mas, segundo ele, ela não tinha como ficar com Maya: “Essa cachorra é minha. Comprei para dar de presente para minha primeira mulher, mas ela não pôde ficar. Agora levo a Maya para onde eu for”. Atualmente, Andressa Rodrigues também quer ficar com Maya.
Andressa e Daniel chegaram a fazer tatuagens em homenagem ao relacionamento dos dois, em que cada um escreveu o nome do outro no braço. Ela afirma que não pretende apagar ou cobrir a sua: "Não! O Daniel foi um excelente marido. Vou manter essa lembrança no meu corpo para ter coragem e para seguir viagem quando a noite vem". Além disso, ela disse que o aceitaria de volta, caso ele pedisse. "Eu o aceito, pois ainda amo esse traste", finalizou Andressa Rodrigues.
(Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)
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