CPMI do 8 de janeiro: ex-comandante da PM do DF será ouvido
No dia 18 de agosto, Fábio Augusto Vieira e outros oficiais da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal — incluindo o atual comandante da corporação, Klepter Rosa — foram presos pela Polícia Federal (PF).
O ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), Fábio Augusto Vieira, será ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta terça-feira, 29. O início da sessão está marcado para às 9h.
Fábio Augusto poderá ficar em silêncio em assuntos que possam incriminá-lo, de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) estabelecida na segunda-feira, 28.
O ex-comandante estava no comando das tropas no dia do ataque aos prédios dos Três Poderes.
O depoimento do militar atende a sete requerimentos de convocação. Alguns deles citam que houve “um apagão de coordenação e comando” em 8 de janeiro.
Ex-comandante preso
No dia 18 de agosto, Fábio Augusto Vieira e outros oficiais da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal — incluindo o atual comandante da corporação, Klepter Rosa — foram presos pela Polícia Federal (PF).
Eles foram acusados dos seguintes crimes:
omissão;
abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
golpe de Estado;
dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da união e com considerável prejuízo para a vítima;
deterioração de patrimônio tombado.
Entretanto, o Ministério Público Federal (MPF), que também investiga a atuação da cúpula da PM-DF, diz não ver omissão dos agentes nos ataques criminosos contra as sedes dos Três Poderes.
Outros requerimentos
No último encontro, realizado no dia 24 de agosto, a CPMI aprovou requerimentos para acesso a dados de Zambelli e familiares, como do marido da parlamentar, Antonio Aginaldo de Oliveira — que é coronel da Polícia Militar do Ceará–, e do irmão dela, deputado estadual Bruno Zambelli (PL-SP).
Além disso, a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi aprovada. Cid esteve na comissão no dia 11 de julho, mas preferiu ficar calado frente aos questionamentos dos parlamentares.
Também foi aprovado o acesso a dados do hacker Walter Delgatti Neto, que prestou depoimento ao colegiado na última quinta-feira, 17.
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