Casal suspeito de encomendar morte de militar volta à prisão; entenda o caso
Dois funcionários da rede de supermercados pertencente ao casal também foram presos por envolvimento no crime que resultou na morte do sargento militar Lucas Ramon
Uma equipe da Polícia Civil de Manaus (AM) esteve novamente na residência do casal Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, na na manhã desta quarta-feira (9), para cumprir mandado de prisão expedido pela Justiça. Os dois são acusados de envolvimento na morte do sargento Lucas Ramon Guimarães, de 29 anos, em setembro do ano passado, após a descoberta de um relacionamento amoroso entre o militar e Jordana. Desta vez, diferente do que ocorreu à época do crime, a prisão dos dois tem caráter permanente. A Polícia Civil considera que as investigações sobre o caso estão encerradas. A informações são do Portal do Holanda.
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De acordo com a delegada Emília Ferraz, as provas obtidas na primeira fase da operação foram suficientes para decretar a prisão. No entanto, Jordana Freire deverá cumprir prisão domiciliar por decisão da Justiça. O inquérito sobre o assassinato do sargento Lucas Ramon será enviado em um prazo de 10 dias.
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Além do casal, o gerente da rede de supermercado, Romário Vinente Bentes, e Kamylla Tavares da Silva foram presos suspeitos de intermediarem com os envolvidos no crime. As investigações também apontaram o envolvimento das primas Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos na morte do sargento Lucas. As duas teriam colaborado na busca pelo pistoleiro contratado para matar o militar e identificado como Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, preso no dia 22 de novembro de 2021. Ambas seguem foragidas.
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As primas e Kamylla Tavares da Silva, funcionária do casal na rede de supermercado, são ex-vizinhas de Romário Vinente Bentes, braço direito de Joabson. Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, coube ao gerente organizar a dinâmica do crime e cooptar Kamylla para intermediar a contratação do executor. "Kamylla participou ativamente no dia do crime. A investigação aponta que ela estava junto com Romário para que ele não fosse contactado (pelo pistoleiro)", informou o delegado em coletiva à imprensa nesta quarta-feira (9).
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