Pistoleiro que matou sargento envolvido em traição de empresário é preso
O homem confessou que recebeu R$ 65 mil para cometer o crime
O pistoleiro Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, suspeito de matar o sargento do Exército Lucas Ramon, foi preso na noite desta segunda-feira (22). O militar foi morto após o empresário Joabson Agostinho Gomes descobrir que era traído pela esposa, Jordana Freire, com Lucas. As informações são do Portal do Holanda.
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O crime aconteceu em setembro deste ano, e a família de Lucas Ramon ofereceu uma recompensa de R$ 40 mil para quem soubesse de informações sobre o pistoleiro. Silas confessou que recebeu R$ 65 mil para matar o sargento do Exército. Ele foi preso enquanto tinha ido fazer uma refeição na casa da família.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, o pistoleiro contou que é membro de uma facção criminosa e um “intermediário” o contratou para executar o crime. Silas recebeu tudo que foi utilizado no homicídio de Lucas.
“Todo o material para a execução desse crime foi repassado pelo intermediário, segundo ele.Tanto o veículo, quanto a vestimenta, a arma do crime e até o tênis usado por ele”, relatou o delegado. A polícia ainda trabalha para chegar à identificação desse intermediário.
O suspeito confessou também que o pagamento aconteceu em dinheiro, para que a transação não fosse rastreada por meio de uma conta bancária. Ele afirmou que, com o pagamento, comprou uma motocicleta e gastou o restante com bebedeira e festas.
Intermediário desconhecido
Silas afirmou que não sabia que a vítima era militar do Exército. Em depoimento, contou que não recebeu nenhum detalhe sobre a vítima, apenas a foto e o endereço de onde o alvo estaria.
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“Ele disse que não sabia que se tratava de uma pessoa de famílias conhecidas na cidade, achava que seria uma pessoa comum e que nada ia acontecer. Ele não fazia ideia de que se tratava de um militar das Forças Armadas”, detalha Cunha.
O intermediário também teria fornecido a moto, as roupas, o calçado e a arma do crime. Depois do crime, ele precisou devolver tudo e não sabe o que foi feito com o material.
A polícia não divulgou se já tem informações sobre a identidade desse intermediário. Ainda, não foi informado se Silas confirmou ou não o envolvimento de Joabson Agostinho e Jordana Freire no caso.
As investigações correm sob sigilo e o suspeito ainda deve ser ouvido novamente.
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