Autor de vídeo com mulheres praticando ioga tentou ‘ser engraçado’
Ricardo Roriz prestou depoimento em um novo caso envolvendo publicação de vídeo
Valéria Aragão, a delegada que comanda as investigações sobre o caso do empresário Ricardo Roriz, por filmar e expor na internet mulheres praticando ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, disse que o acusado, em novo esclarecimento, afirmou que tentava ser engraçado com seus vídeos. Mas que está fazendo “autocrítica” e apagando conteúdos que ele acredita serem ofensivos.
Roriz teve que prestar um novo esclarecimento, nessa segunda-feira, 10, devido a mais uma mulher ter registrado ocorrência contra o empresário devido vídeos sem consentimento, que são divulgados aos seus mais de 300 mil seguidores.
O caso teria acontecido há menos de um mês de gravar a advogada Mariana Maduro durante sua atividade de acroioga, que são acrobacias na prática da ioga, com uma amiga.
Aos investigadores, Roriz admitiu que frequenta o local em que fez as gravações há mais de seis anos, produções tentam ser “engraçadas”.
“O empresário Ricardo Roriz compareceu novamente à 12ªDP para prestar declarações em relação ao segundo vídeo que teria sido postado por ele no dia 5 de julho. Ele teria feito zoom e feito comentários ofensivos a uma vítima. De igual modo, ele afirmou que se sente arrependido do que fez e há seis anos ele começou a fazer vídeos e postá-los com toque de humorismo. Mas, em momento algum, quis ofender ou expor as pessoas”, disse a delegada Valéria Aragão.
Roriz disse que está fazendo “autocrítica” e começou a apagar vídeos que ele “considera ofensivos” a terceiros. “Ele afirmou que vem fazendo uma varredura em suas redes sociais. Ele está excluindo todas aquelas que ele considera ofensiva numa atitude de autocrítica. Ele sempre afirma que na data de uma postagem ofensiva, ele havia ingerido bebida alcoólica.”
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