Autistas famosos servem de inspiração e desmistificam as limitações do Autismo
Albert Einstein e Greta Thunberg são alguns dos exemplos de famosos com o Transtorno do Espectro Autista
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 2 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, para que a sociedade reflita sobre as necessidades que as pessoas com espectro autista têm. Além da celebração, a data tem o objetivo de levar informação e conhecimento para que o preconceito seja extinto sobre essas pessoas e assuntos que envolvem o universo da saúde mental.
Segundo a psicanalista Andréa Ladislau, criadora do grupo “Reflexões Positivas” no WhatsApp, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico caracterizado por uma série de características variáveis, como:
- dificuldade de comunicação e interação social;
- atraso no desenvolvimento motor;
- hipersensibilidade sensorial;
- comportamentos metódicos, restritivos ou repetitivos;
- hiperatividade ou muita passividade;
- dificuldade em aceitar mudanças de rotina;
- sensibilidade a alguns sons e texturas.
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Sabendo disso, muitas pessoas acreditam que os autistas são pessoas limitadas socialmente e, por isso, não levam a sério os interesses apresentados por elas. Em contrário a esse pensamento, a pessoa autista pode tudo o que quiser: ter uma profissão, um hobby, relacionamentos amorosos, etc. Atualmente, muitos autistas famosos servem de inspiração e desmistificam as limitações do autismo, onde mostram que, dentro de suas habilidades, é possível se destacar, deixando de lado o rótulo que lhes é dado.
Alguns nomes importantes, que fizeram e fazem grandes feitos, provaram que o TEA não é uma condição limitadora. É o caso do fundador da Microsoft Bill Gates; o cientista Albert Einstein; o físico Isaac Newton; a ativista Greta Thunberg; o empresário Elon Musk, um dos homens mais ricos do mundo, entre muitos outros.
Portanto, apesar do impacto considerável na vida dessas pessoas, o Autismo não é um restringente que determina até onde essas pessoas podem chegar. Dadas as condições, o apoio, às possibilidades, as oportunidades sociais, escolares, pessoas autistas anônimas podem chegar no mesmo sucesso que os famosos com o autismo, e até mesmo levar uma vida normalmente, sem discriminação.
(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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