Caso Henry Borel: vaza áudio de Monique Medeiros desejando morte de Leniel, pai de Henry
Uma das regras que a ré deveria cumprir para continuar em prisão domiciliar era não manter "qualquer comunicação com terceiros"
Após a defesa de Leniel Borel, pai de Henry Borel, contestar a prisão domiciliar de Monique Medeiros, mãe e ré pela morte do filho de 4 anos, um áudio mostra os ressentimentos da mulher em relação ao ex-companheiro. Como resultado desse recurso apresentado pela defesa de Leniel , Monique voltou à cadeia na última quinta-feira (06).
"Tinha que morrer, infartar, ter um câncer" diz o áudio da conversa com uma amiga, revelado pela TV Globo. Para ela, o pai de Henry só pensaria em "vingança" e seria pior do que o Ministério Público.
"Amiga, que homem desgraçado, cara. Olha, meu Deus, se eu encontro ele na rua, não sei o que eu faço não. Juro, gosto nem de pensar. Ele é pior que o MP porque ele só quer vingança. Esse homem, minha filha, é ódio puro no coração dele. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer".
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De acordo com Leniel Borel, Monique tenta criar "personagem" de vítima. Em um vídeo também exibido pela TV Globo, o pai de Henry afirma que a mulher buscava, nas redes sociais, se colocar como vítima de violência doméstica tanto de Jairinho, também réu pelo crime, quanto de Leniel.
Uma das regras que a ré deveria cumprir para continuar em prisão domiciliar era não manter "qualquer comunicação com terceiros", com exceção apenas de familiares e integrantes de sua defesa". "Seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens nas redes sociais", diz a medida cautelar.
Advogados do pai de de Henry Borel apresentaram prints de publicações em redes sociais para pedir na Justiça a volta de Monique à cadeia. O ministro Gilmar Mendes analisou o recurso e determinou a prisão, cumprida na manhã da última quinta (6).
Já a defesa de Monique diz que ela não usou redes sociais e que a alegação é "fake news". A defesa também disse que a decisão "foi pautada em um descumprimento de medida cautelar inexistente".
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com).
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