Suspeita pela morte do filho, Monique Medeiros volta a trabalhar na Secretaria de Educação do Rio
Ela irá a júri popular pela morte do filho, Henry Borel, de 4 anos
A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, voltou a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME), em uma função administrativa, em dezembro de 2022. Ela chegou a ser presa, acusada de matar o filho, então com 4 anos. Ré no processo junto com o ex-namorado e ex-vereador Jairo de Souza, conhecido como Dr. Jairinho, Monique aguarda o julgamento em liberdade desde agosto de 2022. Com informações da Agência Brasil.
Monique é servidora concursada da SME e estava afastada desde abril de 2021, quando foi presa. Até agosto de 2020, Monique exercia o cargo de diretora na Escola Municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na zona oeste da cidade.
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Após pedir exoneração do cargo, passou a atuar no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná, do Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM), função da qual foi exonerada em março de 2021, sem perder a matrícula na SME por ser concursada e estar licenciada.
Secretaria Municipal de Educação
"A orientação jurídica recebida pela Secretaria Municipal de Educação foi de que, como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria”, informa o órgão municipal, em nota.
Pelas redes sociais, o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, afirmou que há um processo administrativo pedindo a demissão de Monique.
"Se dependesse de mim, Monique Medeiros já teria sido demitida há muito tempo, mas sabemos como a Justiça demora no Brasil. Desde que aconteceu este caso absurdo, instauramos um processo administrativo, mas, como ela foi solta pela Justiça e ainda não houve sentença condenatória, a orientação jurídica recebida pela Secretaria é de que não há como a servidora ser afastada e ter a remuneração suspensa, mas será mantida longe da sala de aula e das nossas escolas".
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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