Ataque contra Kirchner: símbolo tatuado no braço de brasileiro atirador é associado ao nazismo
O sol negro é utilizado nos uniformes de alguns militares ucranianos na guerra contra a Rússia
Suspeito de tentar matar a vice-presidenta da Argentina Cristina Kirchner, na última quinta-feira (1º), o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel chamou atenção da web depois de ter sua foto divulgada pela imprensa argentina. Isso porque um símbolo, tatuado no braço do atirador, é semelhante a um emblema associado ao nazismo: o sol negro.
O símbolo, composto por dois círculos concêntricos e raios que partem do círculo menor para o maior, é semelhante ao que é utilizado nos uniformes de alguns militares ucranianos na guerra contra a Rússia. Com informações da BBC.
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Segundo a Liga Anti-Difamação, entidade de combate ao antissemitismo, o sol negro é usado por diversas culturas ao redor do mundo e não tem origem nazista, mas é bastante popular entre os supremacistas por ser um dos "diversos símbolos europeus apropriados pelos nazistas em sua tentativa de inventar a idealizada herança ariana".
Para a Freedom House, o sol negro foi usado por diversas organizações com traços esotéricos dentro do nazismo. Esse símbolo, por exemplo, estava presente em um dos salões principais do castelo de Wewelsburg, sede da polícia nazista.
"Mas ele voltou a se popularizar em 1991, com o livro O Sol Negro de Tashi Lhunpo, de Russell McCloud. Desde então, neonazistas de vários países têm o usado ativamente como símbolo de lições do ocultismo nazista que alega conectar o nazismo a 'saberes antigos secretos'", explica a entidade.
Ainda segundo a Freedom House, na Ucrânia, o sol negro é frequentemente usado como uma marca da idelogia de extrema direita.
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