Após ser demitida por homofobia, pedagoga passa a defender os direitos LGBTQI+
Aniely Mirtes perdeu o emprego após levar a noiva para uma confraternização de funcionários
A pedagoga Aniely Mirtes foi pega de surpresa ao ser demitida quando trabalhava em uma escola particular de João Pessoa, capital da Paraíba. O comunicado foi feito depois de uma confraternização de fim de ano entre os funcionários, onde ela levou sua noiva. Aniely, preta e lésbica, passou a atuar politicamente em prol dos direitos LGBTQI+.
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No Dia Internacional de Combate à Homofobia, Bifobia e Transfobia, que transcorre nesta terça-feira (17), a história da pedagoga é uma de tantas vividas diariamente por brasileiros e brasileiras. Hoje com 42 anos, dois filhos LGBT e avó, Aniely atua como agente de direitos humanos em um centro estadual de referência para a população LGBTQIAP+, o Espaço LGBT Pedrinho, em João Pessoa.
A pedagoga afirma que, atualmente, se esforça para que as experiências sofridas de lesbofobia e racismo sejam revestidas em garra “para trabalhar com essas pautas e na defesa da garantia de direitos a essas pessoas”.
O dia 17 de maio marca a exclusão dos termos "homossexualismo", que traz um sentido relacionado a doenças, e homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990.
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