Alckmin, Moro e mais: Veja quem são as autoridades ameaçadas de morte pelo PCC

Investigações da PF mostram que a facção pretendia sequestrar e matar diversos agentes públicos

O Liberal
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A Operação Sequaz, deflagrada nesta terça-feira (22) pela Polícia Federal, prendeu chefes envolvidos em planos de resgate do líder máximo da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Como a facção não teve sucesso no resgate, os criminosos planejavam ataques autoridades em Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo que frustraram os planos do grupo, entre elas o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), dos dois filhos do casal e mais o promotor Lincoln Gakiya.

Porém, a lista de jurados de morte pelo PCC é bem mais extensa e inclui o vice-presidente Geraldo Alckmin, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP), segundo reportagem do Estadão. 

Chefes do setor do PCC responsável pelos assassinatos e resgates de presos - que são as operações especiais da facção – já estiveram à frente dos assassinatos de agentes prisionais, de policiais e até de um juiz. Houve ainda tentativas de assassinato de outros agentes públicos. Um dos principais alvos do bando é o promotor Lincoln Gakiya. As ameaças contra ele se repetem há pelo menos cinco anos. 

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Em 8 de dezembro de 2018, por exemplo, a polícia prendeu em Presidente Venceslau Maria Elaine de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira, que iam visitar os presos Julio Cesar Figueira e Mauro Cesar dos Santos Silva, detidos no Raio 1 (seção da cadeia) da Penitenciária 2 (P2), onde também estava Marcola. Com elas, foram achadas mensagens codificadas que foram decifradas, revelando os preparativos do PCC para matar Gakiya. 

Veja as autoridades que o PCC "decretou" a morte:

  • Geraldo Alckmin (PSB): Vice-presidente que foi governador de São Paulo
  • Lourival Gomes: ex-secretário da Administração Penitenciária
  • Coronel Telhada (PL-SP): deputado federal
  • Roberto Medina: diretor de presídios
  • Lincoln Gakiya: promotor de Justiça de São Paulo, especializado em investigar a facção criminosa
  • Sérgio Moro (União Brasil): Senador e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública
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