Desabamento: vizinhos do 'Cristo Rei' agradecem aos céus por casa não ter sido atingida
Família mora há pouco mais de dez metros do prédio em que as sacadas desabaram
Há pouco mais de dez metros do Edifício Cristo Rei, a família de Valdomiro Matos, de 76 anos, agradeceu aos céus pela sua residência não ter sido atingida pelo desabamento das 13 sacadas do prédio localizado na rua dos Mundurucus, em Belém. O desabamento ocorreu por volta do meio-dia deste sábado (13).
O aposentado Valdomiro Matos, de 76 anos, estava em casa, onde reside desde criança, quando ouviu uma grande explosão e em seguida o barulho das várias sacadas quebrando e caindo. Diante dos estragos com o desabamento das sacadas, a residência família sofreu poucos prejuízos com apenas três telhas quebradas. Duas na parte da frente da residência e uma no quarto.
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“Foi dramático, era mais ou menos meio-dia e dez. Estávamos nos preparando para almoçar. Minha irmã tinha acabado de chegar do serviço. Ela já tinha tomado banho, quando deu aquele estrondo, aquela explosão. Chega tremeu, e depois veio uma série de estalos. Veio tudo caindo em efeito dominó. A gente ficou sem ação. Eu vi o muro pelo lado, que tem janela e não tinha ideia de que a coisa era na frente. Quando sai era aquele poeiral. Aí que fomos ter a noção do que tinha acontecido”, relata Valdomiro. “Depois eu agradeci a Deus que não fomos atingidos”, revelou.
A irmã de Valdomiro, a auxiliar administrativa Edna Souza, de 62 anos, tinha acabado de chegar em casa e justamente neste dia pegou um outro caminho. Ao invés de descer na travessa Quintino Bocaíuva, e passar pela frente do prédio para chegar em casa, neste sábado ela pegou uma carona e desceu algumas ruas depois. “Quando cheguei aqui por dez minutos depois aconteceu. Meu chefe até perguntou se eu não queria ficar na Quintino, eu disse que não. Cheguei aqui e mudei a roupa, quando aconteceu. Por tudo isso eu já agradeci muito à Nossa Senhora. Já acendi uma vela”, detalhou.
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