Vendedor de coco Adenir Corrêa denuncia risco de desabamento de árvore na praça Brasil

De acordo com o vendedor, o problema já foi denunciado aos órgãos competentes, mas nenhuma providência foi tomada

Even Oliveira | Especial para O Liberal
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Há 6 meses trabalhando na praça Brasil, bairro Umarizal, o vendedor de coco Adenir Corrêa denuncia o risco de desabamento de árvore no local. Os galhos da árvore têm causado transtorno e preocupação em meio a passagem dos trabalhadores e pessoas que caminham no local.

A árvore está situada próximo a uma das esquinas da praça com a avenida Senador Lemos. Segundo relata Adenir, o problema já foi denunciado aos órgãos competentes, mas que nenhuma providência, de fato, foi tomada. “Ninguém toma atitude nenhuma. O corpo de bombeiros já veio aqui, tiraram foto, olharam, foram embora e nunca mais voltaram”, relata o vendedor.

Adenir conta que, além dele, outros trabalhadores da área, assim como pessoas que passam pela praça, já entraram em contato com a Prefeitura de Belém por diversas vezes para que seja feita a retirada desse material.

“Essa mangueira está toda rachada, ela está podre. Inclusive, esses dias, um galho dela caiu e não estava chovendo, foi em tempo normal e, graças a Deus, não tinha ninguém [passando]. O pessoal tirou os pedaços e jogaram fora”, comenta.

Adenir tem o ponto de vendas situado bem ao lado do local em que a árvore se encontra. Para ele, a preocupação está aflorada do estrago que o desabamento pode causar. “Ela está toda rachada em cima e embaixo. A qualquer hora, a qualquer momento, ela vai desabar. Uma mangueira dessa, do tamanho, diâmetro e altura que tem, [apenas] um galho é suficiente para quebrar vários carros e matar várias pessoas. Um galho é suficiente para fazer um grande estrago”, enfatiza.

image Adenir Corrêa diz que o problema já foi denunciado aos órgãos competentes, mas nenhuma providência foi tomada e a população continua sob risco, principalmente em dias de chuva, quando galhos costumam cair com a força do vento (Foto: Cristino Martins)

O vendedor continua questionando: “tem vidas [que] todo dia, de manhã, de tarde e de noite [estão] caminhando, é gente correndo aqui, pessoal trafegando, e o que aconteceria se um galho desse cair? Mata[ria] uma pessoa na hora”, pondera.

Segundo Corrêa, já que nada foi feito para resolver o problema, a última medida seria que a própria população fizesse a retirada do material. No entanto, “se subir para cortar um galho de uma mangueira dessa, a gente é processado. Então a gente vai apelar para quem? O certo seria subir e cortar, desgalhar ela todinha, mas se for fazer isso, vão querer processar. Esse é o problema. Você fica sem ação, sem ter como fazer nada”, afirma.

Como forma de apelo, o Adenir complementa fazendo um apelo. “Prefeitura de Belém ou qualquer outro órgão que esteja [responsável] por resolver essa situação, venha tirar essa mangueira ou, pelo menos, desgalhar. Está perigoso, isso ainda vai tirar uma vida ou danificar um carro. Aí o prejuízo vai ser maior. Agora vai chegar o período da chuva, o período de vento, e mais perigoso fica”, finaliza.

A equipe de reportagem de O Liberal entrou em contato com Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e até a publicação desta matéria não obteve retorno.

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