Veja fotos do novo Mercado de São Brás em Belém
Pavilhão para eventos culturais do Mercado será aberto para visitação na próxima terça (17)
Depois de 14 meses em obra de restauro e reforma, o novo Mercado de São Brás começa a ser devolvido ao público. Uma parte da estrutura do local, o pavilhão norte, que será um espaço para eventos culturais, será entregue na próxima terça-feira, 17, a partir das 17h. Outros espaços do mercado seguirão em obra. O investimento no projeto (total) soma quase R$ 118 milhões, provenientes de recursos municipais e federais. A requalificação do espaço deve gerar cerca de 3.500 empregos diretos e indiretos.
Assinado pelo arquiteto Aurélio Meira, o projeto de restauração inclui um centro de convenções, restaurante panorâmico, terraço, área para as boieiras, feira, mezaninos, elevadores, escadas rolantes, estacionamento para mais de 200 veículos. Além de um entreposto comercial, a proposta é que o local se torne um lugar de negócios, cultura e lazer.
O novo Mercado também deve impulsionar a culinária de Belém, município que, desde 2015, detém o selo de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
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História do Mercado de São Brás
Localizado na Praça Floriano Peixoto, o Mercado de São Brás foi construído no início do século XX, de 01 de maio de 1910 a 21 de maio de 1911, para ser utilizado como mercado público e atender a grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/ Bragança.
Ele foi projetado pelo arquiteto italiano Filinto Santoro, com uma estrutura de ferro que mescla elementos do art nouveau e neoclássico, além de detalhes em ferro e azulejos decorativos.O espaço foi projetado também para ampliar o abastecimento da cidade, que até então ficava concentrado apenas no mercado do Ver-o-Peso.
Em 1988, o mercado passou por uma grande reforma, com mudanças significativas nos seus aspectos espaciais e de uso.
Patrimônio histórico e cultural, o Mercado de São Brás é tombado pelo Município de Belém, e também pelo Estado, em conjunto com a Caixa d’água de Ferro, outro elemento arquitetônico emblemático do bairro e da cidade.
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