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Vaquinha arrecada recursos para cirurgia de paraense de 3 anos com síndrome rara no coração

Com apenas 3 anos e 9 meses, a pequena Ária Carneiro luta contra a síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SHCE), uma condição rara e grave que compromete o funcionamento do órgão

Gabriel Pires

Com apenas 3 ano e 9 meses, a pequena Ária Carneiro luta contra a síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SHCE), uma condição rara e grave que compromete o funcionamento do órgão. Para garantir o tratamento que pode salvar a vida da filha, a mãe, a empreendedora Vivianne Nascimento, lidera uma vaquinha solidária em busca de apoio financeiro e esperança. Com a campanha, a meta é arrecadar R$1.405.220,30 para dar continuidade ao tratamento da bebê e para a realização de uma cirurgia. As doações podem ser realizadas via Pix (chave 097.003.452-03).

Desde o diagnóstico da síndrome do coração esquerdo hipoplásico, ainda na gravidez, Vivianne Nascimento enfrentou desafios médicos e legais para garantir o tratamento da filha, Ária. Após receber a notícia de que Belém não tinha estrutura para o caso, a família iniciou uma maratona de consultas em São Paulo. A primeira cirurgia foi com 7 dias de vida. “Fomos informados de que só havia duas opções de hospitais: um com 90% de chances de sucesso e outro com 50%. Mas nosso plano de saúde não cobria o hospital com menor risco”, conta Vivianne.

“Entrei, só saí de lá depois que a Ária cumpriu tudo. E, de lá para cá, a gente vem batalhando. Já gastamos muito com honorários. Ganhamos a primeira instância, perdemos segunda, terceira e recurso. Aí veio a decisão de realmente perdermos o processo. É uma cardiopatia muito grave muito delicada e não tem como ir para um outro hospital fazer, isso é muito arriscado”, desabafa. 

“A Ária foi diagnosticada em fevereiro de 2021. E quando descobrimos esse diagnóstico foi muito difícil entender o caminho. É uma cardiopatia rara, poucos lugares fazem o tratamento, que é cirúrgico. É necessária uma equipe experiente e uma estrutura hospitalar gigantesca. Em Belém, o que foi me passado, na época, quem tem essa cardiopatia morre. A mortalidade é 100%. Não só em Belém, mas em muitas cidades no Brasil”, relata Vivianne. 

image Vivianne Nascimento lidera uma "vaquinha" para arrecadar o dinheiro para a cirurgia da filha. Na foto, ela à espera da pequena Ária, hoje com 3 anos (Divulgação/ Arquivo Pessoal)

Com o apoio de um advogado, Ária conseguiu realizar as primeiras cirurgias através de uma liminar, mas os custos elevados geraram uma dívida milionária que a família não conseguiu quitar. “Esgotamos todos os recursos na justiça e ficou essa dívida milionária. Eu preciso pagar tudo que foi gasto do hospital da na época, em 2021, os gastos da equipe médica. Fomos executados pelo plano de saúde. A gente teve que pagar o que eles gastaram de honorários”, detalha a mãe da criança.

Batalha

Após enfrentar uma batalha na justiça para que o plano de saúde pagasse todo o tratamento, Vivianne lembra da importância de arrecadar esse valor, já que o procedimento vai mexer em toda a estrutura do coração do coração da pequena e é um meio para “salvar a vida” de Ária, além de promover melhor qualidade de vida à criança. O valor alto, segundo Vivianne explica, é devido à complexidade da cirurgia e da estrutura hospitalar exigida para um procedimento como esse. 

A vaquinha começou há alguns dias e o objetivo é arrecadar o valor o quanto antes. “Esse valor vai pagar toda a dívida hospitalar, as duas primeiras cirurgias e a terceira cirurgia. A equipe médica da área é 100% particular. Hoje, quando ela entrar no hospital, já o novo plano dela vai cobrir as despesas hospitalares, mas a equipe médica não. Então, dentro da arrecadação, que é de 1.405.220 reais e 30 centavos, exclusivamente a dívida e a terceira cirurgia”, detalha a mãe da criança.

Vivianne ainda lembra que todo e qualquer ajudará nessa corrente solidária. “As duas primeiras cirurgias são como se fossem paliativas. É só para ela crescer. E agora, que é a terceira cirurgia, é a que realmente vai trazer ainda mais qualidade de vida. E é a decisiva. A saturação dela vai melhorar”, completa. 

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Belém
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