UFPA se manifesta sobre professor acusado de falsificação de diploma; alunos repercutem nas redes
O caso gerou grande repercussão nas redes sociais
Após a grande repercussão sobre o caso do professor Leandro Passarinho Reis Júnior, da Universidade Federal do Pará (UFPA), suspeito de falsificar o diploma de graduação em Psicologia, nesta quinta-feira (23), a instituição se pronunciou. A UFPA informou que “desde que tomou conhecimento das denúncias, adotou todas as medidas administrativas cabíveis para a apuração do caso, resguardado o sigilo legal”. Nas redes sociais, vários alunos que estudaram com o professor relatam terem percebido ‘falta de preparo’ do suposto psicólogo durante as aulas.
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O Conselho Regional de Psicologia da 10ª Região Pará e Amapá (CRP-10) é o responsável por informar que Leandro Junior “não é psicólogo e nunca foi registrado junto ao CRP-10”. Além disso, por meio de um anúncio na página oficial, o CRP-10 ainda afirma que depois de indeferir o pedido de registro profissional de Leandro, teria comunicado a UFPA sobre o exercício ilegal da profissão e comunicou a Dioe, da Polícia Civil, e a Polícia Federal para a tomada de medidas cabíveis.
“Da mesma forma, nos casos em que o CRP-10 detecta possível caso de exercício ilegal da profissão, são seguidos os fluxos e procedimento estabelecidos pela Resolução CRP-10 nº 04/2023, sendo da competência da Polícia Civil a investigação consequente”, comunicou. E ainda acrescentou que nos últimos três anos o CRP-10 detectou irregularidades em 28 diplomas, sendo realizados todos os procedimentos relacionados a denúncias e indeferimentos.
A redação integrada do Grupo Liberal segue tentando contato com Leandro Passarinho Reis Júnior.
Repercussão sobre o caso
Após o caso ser amplamente divulgado na mídia, várias pessoas - que foram ou ainda são alunos do professor Leandro Passarinho Reis Júnior - fizeram vários relatos sobre o desempenho dele como professor na sala de aula. Muitos relataram terem percebido que o suposto psicólogo não dominava os assuntos competentes à disciplina que ministrava.
“Em minha experiência tendo esse ‘psicólogo’ como professor, o mesmo exigia que todos os alunos tivessem lido o texto indicado para a aula e não dava aula quando percebia que a turma não tinha lido. Acredito que ele simplesmente era incapaz de dar a aula sem os alunos lerem o texto, justamente porque ele mesmo não sabia o assunto”, disse um internauta.
Outra pessoa que também estudou com o professor Leandro, na Pós-Graduação da UFPA, também fez reclamações. “Péssimo professor! Foi meu professor na pós-graduação, na IFPA. A disciplina foi um fiasco. Tá explicado o motivo”, escreveu no Instagram.
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