Teste de balneabilidade: veja quais praias de Belém estão aptas para banho
Foram analisados os balneários de Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e Cotijuba. Uma praia foi considerada inapta para banho
Com a proximidade do mês de julho, foi divulgado, nesta quinta-feira (29), o resultado do teste de balneabilidade das praias de Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e Cotijuba, ilhas que pertencem a Belém e passaram por análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
Praias próprias para banho
Segundo o laudo publicado recentemente pelo laboratório que realizou as análises do material coletado nas praias durante o mês de junho, foram consideradas próprias para banho todas as praias de:
Cotijuba
- Praia do Amor,
- Praia do Farol,
- Praia da Saudade,
- Praia do Vai-Quem-Quer.
Mosqueiro
- Chapéu Virado,
- São Francisco,
- Praia Grande,
- Paraíso,
- Marahú,
- Ariramba,
- Baía do Sol,
- Areão,
- Farol,
- Murubira.
Outeiro
- Praia Grande,
- Praia da Brasília,
- Praia do Amor.
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Reprovada no teste
A única praia que não teve a aprovação e foi considerada inadequadada para banho, segundo o laudo laboratorial, foi a Praia do Cruzeiro, localizada no distrito de Icoaraci.
A Semma diz que informará às autoridades competentes, como bombeiros, polícias civil e militar e defesa civil, para orientar a população a evitar a Praia do Cruzeiro. No entanto, como as praias são espaços públicos, todos poderão aproveitar o espaço para brincar, reunir suas famílias, frequentar as barracas e restaurantes.
O ideal é que os frequentadores aproveitem o espaço da orla e da praia com segurança, mas sem entrar na água.
De acordo com a Secretaria, as análises das praias são feitas com base na Resolução nº 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 29 de novembro de 2000, que diz que uma praia é considerada imprópria para banho quando os indicadores microbiológicos de poluição fecal (no caso, E.Coli) estiverem acima de 2 mil por 100 mililitros (ml) de água.
O órgão informa, ainda, que os testes de balneabilidade são feitos duas vezes por ano. O primeiro em dezembro, quando o volume de água cresce bastante; e o segundo no mês de junho, no início da estiagem, quando os testes detectam com maior precisão os possíveis problemas de balneabilidade.
Sinalização
A Secretaria afirma que vai orientar a população quanto ao risco, colocando placas de alerta na praia que não foi considerada própria para banho, a fim de conscientizar os frequentadores do local sobre os riscos de contaminação por micro-organismos, como vírus, bactérias e fungos, causadores de doenças que podem provocar grandes problemas à saúde humana, já que a poluição da praia pode ser provocada por lançamento inadequado de esgoto, fezes de animais na areia, resíduos dos motores de embarcações, entre outras possibilidades.
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