Tem Curupira em Belém? Veja onde encontrar o mascote da COP 30
O Bosque Rodrigues Alves conserva até hoje estruturas originais do século XIX como a estátua aos legendários guardiões da floresta Mapinguari e Curupira
O Curupira foi escolhido como o mascote da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), em Belém. O personagem se trata de uma figura mítica do folclore brasileiro, conhecido por proteger as florestas e enganar aqueles que tentam derrubar árvores, fazendo-os se perder na mata. Essa escolha visa promover o evento internacionalmente e criar materiais de divulgação para a conferência.
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Quem passar por Belém e quiser conhecer mais sobre a história do Curupira pode ir até ao Bosque Rodrigues Alves, que conserva até hoje estruturas originais do século XIX como a estátua aos legendários guardiões da floresta Mapinguari e Curupira. O espaço também preserva o portão monumental da entrada principal, o monumento aos intendentes municipais, o quiosque chinês, a gruta de pedra-sabão e os lagos artificiais. O Bosque Rodrigues Alves é tombado em esfera estadual por seu Conjunto Arquitetônico e Paisagístico, desde 1982.
Quem é o Curupira
Conforme a lenda, o curupira é um menino de tamanho pequeno, de cabelos vermelhos, dentes afiados e pés virados para trás. Seu objetivo é desorientar caçadores. Para isso, ele usa assobios ensurdecedores e suas pegadas ao contrário.
Segundo o Dicionário do Folclore Brasileiro, as características físicas do curupira podem mudar conforme a região: ele pode ser maior, careca, peludo, ter olhos verdes e dentes azuis.
Conforme o folclore, o curupira assusta somente os caçadores que destroem a floresta, não aqueles que caçam ou usam os recursos da mata para se abrigar, matar a fome ou sede. Mesmo assim, os índios temem sua presença e oferecem presentes em forma de oferendas para acalmá-lo. O costume pegou e até hoje é comum seringueiros, entre outros extrativistas, oferecerem comida, bebida ou objetos ao curupira quando adentram na floresta.
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