Teatro Margarida Schivasappa completa 35 anos; Shows e espetáculos já passaram pelo palco

Homenagem à professora Margarida Schivasappa, a dama do teatro paraense, o espaço tem mais de 500 lugares

Emanuele Corrêa / O Liberal
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O Teatro Margarida Schivasappa há mais de três décadas é palco de inúmeros espetáculos teatrais, musicais, de dança e outras vertentes artísticas. Neste sábado (26), o teatro de palco italiano, que homenageia a diretora, professora e primeira dama do teatro paraense levando o seu nome, completa 35 anos.

O espaço, que foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1986, conta 505 assentos, destes: 481 lugares na plateia, 28 lugares nos camarotes, 30 lugares no mezanino e área destinada a cadeirantes e quatro poltronas para pessoas com necessidades especiais. Atualmente faz parte dos espaços da Fundação Cultural do Pará (FCP).

Mesmo com as restrições por causa da pandemia da covid-19 - e o cenário artístico ter ficado meses impossibilitado de apresentar presencialmente suas atividades -, o teatro registrou cerca de 145,4 mil pessoas, em shows musicais, espetáculos de teatro e de dança, de acordo com dados da FCP, em 2021.

Ainda de acordo com a Fundação, o Schivasappa recebeu obras de reconstrução no palco, camarim, sala de apoio e corredores, o que inclui pinturas novas, cortinas e varas de luz.

Em entrevista à Agência Pará a  diretora de interação cultural, Cláudia Pinheiro, destacou a importância do teatro: “São 35 anos que o palco do Margarida Schivasappa acolhe todo tipo de espetáculo. Por sua dimensão, por todos os equipamentos que dispõe, é um teatro que se equipara aos teatros do Brasil”, contou.

"Já senti grandes emoções naquela sala de espetáculo. Mas, neste momento que vivemos tão delicado, de perdas e, ao mesmo tempo, retomada de nossas vidas por conta da pandemia, lembro de um espetáculo montado pela Companhia do Nosso Jeito, com o Epaminondas Gustavo e ele aparecia em cena cantando Pagode Russo, do Gonzagão”, complementou.

O em homenagem à Margarida Schivasappa, diretora e primeira dama do teatro paraense já foi palco para diversos shows como Lucinha Bastos, Arraial do Pavulagem, Manoel Cordeiro. E até hoje recebe inúmeros espetáculos realizados por companhias de Belém, como a Casa de Artes Tiago de Pinho, que anualmente leva espetáculos de finalização de curso livre de teatro ao palco.

Para o diretor teatral, Tiago de Pinho, o palco do Margarida tem sinônimo de casa. Quando começou a dar aulas em Belém há 7 anos, a primeira montagem realizada foi no Schivasappa.

Hoje, segundo o artista, é um dos teatros mais importantes para a cultura paraense. E, mesmo com as dificuldades da pandemia, após 1 ano longe dos palcos, a retomada das da Casa aconteceu no Schivasappa gravando o espetáculo da turma de Os Miseráveis e Pra Quem é Addams. “Estar no palco do Margarida é um desejo de todo artista paraense. Sua importância vai muito além da sua imponência física, é fundamental para a cultura paraense. Nesse palco construímos a história da nossa Casa de Artes, lançando novos atores para o teatro paraense”, concluiu Tiago.

(Com informações do site Agência Pará)

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