Taxistas de Santa Izabel reclamam da invasão de táxis irregulares
Irregulares são de Santo Antônio do Tauá, Ananindeua e Vigia
Taxistas regulares de Santa Izabel do Pará reclamam que vários táxis, de outros municípios, invadiram os pontos deles. Sem nenhuma autorização. O problema, dizem, se arrasta há mais de quatro anos e tem piorados nos últimos meses. Um dos pontos mais afetados — possivelmente o mais prejudicado — fica na BR-316, no bairro Centro. Irritada, a categoria regularizada já fez denúncia à Polícia Civil e ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).
"Nenhuma providência foi tomada pela prefeitura até agora. E eles passam aqui sempre pra fiscalizar nós, os legalizados. Multam a gente. Contra os de fora, O Departamento de Trânsito não faz nada. Estamos perdendo cada dia mais passageiros para taxistas de Vigia, Santo Antônio do Tauá e Ananindeua. Todos fazendo lotação, cobrando preços irregulares e sem pagar um único imposto. Tem até carros de placa cinza", relata o taxista Wando Sodré.
Quando os próprios taxistas legalizados tentam afastar os taxistas de outros municípios, são recebidos com ameaças. Por isso denunciaram à polícia. Os taxistas enviaram à Redação Integrada de O Liberal cópias dos BOs e da reclamação formalizada no MPPA (número 02221-094/2018). Há ainda vans, Kombis e moto-táxis que consideram irregulares fazendo transporte clandestino também. Tudo porque o ponto tem alta circulação de passageiros.
Em nota, a Prefeitura de Santa Izabel, através do Departamento de Trânsito Municipal, garante que "...realiza fiscalizações frequentes ao longo da BR-316 e da PA-140, com o intuito de coibir o transporte irregular de passageiros em carros e motociclistas".
"Seguindo a recomendação do Ministério Público do Pará, o DTM fez o levantamento de quais são os taxistas irregulares e está aguardando a regulamentação dos mesmos nos órgãos públicos de seus municípios. Assim que o município de Santa Izabel possuir seu pátio de retenção, as fiscalizações serão ainda mais intensas, para garantir que os taxistas regulamentados possam trabalhar sem maiores transtornos", diz a nota.
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