Servidores ambientais do Pará protestam na chegada de Lula e Macron a Belém
A manifestação ocorreu na tarde desta terça-feira (26), na Base Aérea de Belém
Servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) realizaram um ato, na tarde desta terça-feira (26), em prol da valorização dos servidores ambientais. A reivindicação busca cobrar melhorias e instalação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais dos órgãos.
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Com faixas escritas em português, inglês e francês, o protesto iniciou às 14h10 e se estendeu até às 15h40, na expectativa pela passagem das comitivas presidenciais em frente ao portal principal da Base Aérea. No entanto, as comitivas saíram por um portão secundário, desviando do ato que reuniu servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).
Matheus Santos, técnico ambiental do Ibama e diretor da Associação Estadual dos Servidores do órgão (Asibama Pará), diz que desde a criação da carreira, em 2002, poucos concursos públicos foram realizados para convocação de novos servidores. “Junto com isso, a carreira não acompanhou o desenvolvimento sustentável que o atual governo propõe e que outros governos já propuseram. Inúmeras outras carreiras do funcionalismo público federal receberam aumento nesses últimos meses, e os servidores da carreira dos especialistas em meio ambiente continuam sem qualquer aumento”, acrescenta.
Uma das reivindicações dos servidores do Ibama é a equiparação salarial com a Agência Nacional de Águas (ANA). No concurso aberto este ano, a remuneração inicial para o cargo de Especialista em Regulação de Recursos Hídricos e Saneamento Básico na ANA é de R$ 16,4 mil. “Além disso, diminuir o abismo que existe entre o cargo de Analista Ambiental e o de Técnico Ambiental na nossa carreira que, hoje, soma praticamente 50% de diferença salarial entre cargos que exercem papéis similares na fiscalização e licenciamento ambiental, e em outras vertentes de trabalho do Ibama, do ICMBio e do Serviço Florestal Brasileiro”, complementa.
Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) informou que "segue trabalhando na estruturação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e que o processo está em tramitação na administração estadual".
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