Segurança é reforçada em frente ao 2º BIS, em Belém, após invasão em Brasília
Pela tarde, a movimentação estava mais tranquila e aumentou somente a noite
A segurança foi reforçada na noite deste domingo (8) em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º Bis), localizado na avenida Almirante Barroso, no bairro de Souza, em Belém. Ao menos dez viaturas da Polícia Militar (PMPA) acompanhavam a movimentação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no 2º BIS. Pela tarde a agitação dos manifestantes era tranquila e aumentou após as 18h.
O resguardo da polícia no local aumentou após o posicionamento do governador Helder Barbalho logo pela tarde contra a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
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O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, determinou à Guarda Municipal de Belém (GMB) e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belem (Semob) que acompanhassem de perto a movimentação na capital paraense, para evitar qualquer tipo de atos antidemocráticos.
O número de guardas viaturas que faziam a cobertura dos prédios da Prefeitura, no bairro de Nazaré, do Palácio Antônio Lemos e Câmara Municipal de Belém foi reforçado.
As equipes da GMB e da Semob estiveram no 2º BIS. Veículos estacionados e apoiadores de Jair Bolsonaro que estavam em frente ao 2º BIS foram retirados.
Helder disse, no Twitter, que repudiava o caso e ato de vandalismo e apologia contra o Estado Democrático de Direito. “Nossas forças de segurança estão mobilizadas e não aceitaremos este tipo de situação no Pará. Aqui é Lei e Ordem”, comunicou o governador.
Além disso, o Governo do Pará enviou a Brasília 60 policiais do Comando de Missões Especiais e Batalhão de Choque em apoio ao Governo Federal para ajudar o país a voltar à normalidade. Helder foi quem comunicou a informação nas redes sociais.
“O Governo do Pará está enviando para Brasília 60 policiais do Comando de Missões Especiais e Batalhão de Choque em apoio ao Governo Federal para ajudar o país a voltar à normalidade. Não podemos aceitar atos terroristas e temos que nos unir em favor da Democracia”.
No 2º BIS, os manifestantes ocupavam parte da ciclovia e em frente ao Batalhão do Exército Brasileiro, com faixas escritas com dizeres políticos.
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