No dia da posse de Lula, manifestantes seguem acampados em frente ao 2ºBIS, em Belém
Ato segue pedindo por intervenção das Forças Armadas
No primeiro dia do ano de 2023, data da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o grupo de manifestantes que protesta contra o resultado democrático das últimas eleições, segue acampado em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS) do Exército Brasileiro (EB), em Belém. Os manifestantes iniciaram o ato no dia 31 de outubro, logo após o resultado do segundo turno das eleições. Neste domingo de ano novo, o movimento completa 62 dias no local.
Depois do último pronunciamento do agora ex-presidente Jair Bolsonaro, na última sexta-feira (30), acampamentos bolsonaristas começaram a ser desmontados em algumas cidades do Brasil. O ato da capital paraense é um dos que se mantém mesmo após a cerimônia de posse do presidente Lula.
Na noite deste dia 1º, os manifestantes voltaram a cantar o hino nacional brasileiro e balançar bandeiras do Brasil. Eles também seguem pedindo intervenção das Forças Armadas, com um grito que diz "SOS Forças Armadas". O grupo de manifestantes mantém ainda algumas barracas montadas no local, junto a suprimentos mantidos em caixas e isopores.
Além de ocupar a calçada em frente ao 2º BIS, os manifestantes também mantém faixas e no canteiro central da Avenida Almirante Barroso, onde há uma ciclovia. Na noite deste domingo, o ato também chegou a invadir uma das três pistas da avenida, com carros estacionados e também manifestantes.
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