Primeira etapa da imunização com a vacina bivalente pretende imunizar 114 mil pessoas em Belém
As 36 mil doses iniciais da vacina Pfizer Bivalente contra a covid são destinadas para pessoas de 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, a partir de 12 anos
A primeira etapa da imunização com a vacina bivalente contra a covid-19, iniciada nesta quarta-feira (1º), pretende imunizar 114 mil pessoas em Belém. “O objetivo é que todos os belenenses sejam protegidos. Inicialmente, são mais de 110 mil belenenses. E, depois, todo mundo”, disse o prefeito Edmilson Rodrigues.
O serviço de imunização com a bivalente em Belém vai ocorrer de forma escalonada, dividida em fases, para o melhor atendimento ao grupo prioritário elegível pelo Ministério da Saúde para esse reforço vacinal.
Para dar início a essa primeira fase da campanha, Belém recebeu 36 mil doses da vacina Pfizer Bivalente, que será destinada para pessoas de 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, a partir de 12 anos, e seus trabalhadores, e pessoas Imunocomprometidos, a partir dos 12 anos de idade, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, a partir de 12 anos de idade.
O público alvo desta etapa da campanha também poderá se vacinar em qualquer um dos 80 pontos de vacinação disponibilizados, das 8 às 17 horas. A segunda fase da vacinação do grupo prioritário inicia no próximo dia 6 de março, com a vacinação das pessoas de 60 a 69 anos de idade. No dia 20, inicia a terceira fase com vacina, disponibilizada para gestantes e puérperas.
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A meta desta primeira fase da campanha é vacinar 90% do grupo prioritário
No dia 17 de abril será a vez dos trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade (a partir de 18 anos), adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (a partir de 12 anos) e funcionários do sistema de privação de liberdade.
A meta desta primeira fase da campanha é vacinar 90% do grupo prioritário, que corresponde a 114.354 pessoas. Está apto para receber a vacina bivalente quem já recebeu no mínimo duas doses da vacina monovalente (que corresponde a vacina que vem sendo aplicada habitualmente contra a covid-19) e tem quatro meses de intervalo da última dose.
O objetivo do reforço com a bivalente é seguir protegendo a população contra a cepa original do coronavírus e expandir a resposta imune específica à variante Ômicron, já que a bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a covid-19. O prefeito Edmilson disse que a melhor forma de proteger a saúde e a vida é a vacinação. “Essa vacina é mais potente”, afirmou.
Unidade fluvial da Sesma atenderá comunidade ribeirinha
O secretário Municipal de Saúde, Pedro Anaisse, disse que, nessa primeira etapa, serão vacinadas 114 mil pessoas, incluindo os ribeirinhos. E que, a partir da próxima segunda-feira, a Sesma, por meio da Unidade Básica de Saúde (UBS) Fluvial Dr. Camillo Vianna, irá até os ribeirinhos.
Comunidades quilombolas e indígenas também serão visitadas. “A população de rua também, através do Consultório na Rua e Casa Rua, e também teremos unidades móveis que estarão nas praças. Hoje, Icoaraci, amanhã Tapanã”, disse.
Coordenadora de Imunização, Nazaré Athayde disse que ainda há pessoas que ainda não completaram seu esquema básico com a vacina monovalente (que protege contra o coronavírus). “É importante que essas pessoas compareçam às unidades de saúde e completem seu esquema básico com a monovalente - no mínimo, duas doses e os reforços também”, afirmou.
"Estou protegida, graças a Deus", diz idosa de 89 anos
A senhora Maria Amélia Antunes de Castro, 86 anos, tomou a vacina na Unidade Básica de Saúde do Portal da Amazônia, onde houve a abertura da campanha. Ela teve covid no ano passado, mas os sintomas foram leves.
Ela foi acompanhada da filha, a autônoma Ana Amélia, 34 anos. Dona Maria Amélia gosta de passear no supermercado. E, agora, com a vacina, está mais protegida. “Aumenta a proteção. E ela está aí forte. Faz tudo”, disse a filha.
A empreendedora Odineia Sarraf, 64 anos, levou a mãe, Maria Ferreira Sarraf, 93, para ser imunizada. “A gente sempre ficou preocupada por causa da idade dela. Ela já tomou todas as doses. Fica resguardada para não ter muito contato”, disse.
“A gente não sabe até quando vai essa pandemia. Mas, mesmo vacinada, todos os cuidados continuam”, completou. Dona Terezinha de Carvalho Nina, 89 anos, também tomou a vacina. “Estou protegida, graças a Deus”, disse.
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