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Após procura cair 40% em junho, Prefeitura de Belém desativa tendas de atendimento à covid-19

Sesma reloca profissionais para as Unidades de Pronto Atendimento de Icoaraci, Sacramenta e Marambaia

Redação integrada de O Liberal
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A Prefeitura de Belém confirmou na manhã desta sexta (17) que encerrou esta semana a estratégia de atendimento nas três tendas de triagem instaladas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci, Sacramenta e Marambaia. Segundo o poder municipal, ocmotivo foi a redução da procura. Em junho, diz a PMB, o número de atendimentos correspondeu a apenas 40% da capacidade da rede.

"Com quase cinco mil atendimentos em 63 dias de funcionamento, as tendas foram implantadas para realizar o processo de triagem, seguido de identificação do quadro clínico dos pacientes para prevenir possíveis contaminações relacionadas à covid-19 e aglomerações no interior das unidades. As estruturas contemplaram os serviços com maiores demandas no pico da pandemia, ocorrido entre os meses de abril e maio", disse a prefeitura em nota.

“Com a circulação do vírus na nossa cidade e o aumento significativo de pessoas contaminadas por ele, houve um aumento imediato na procura pelos serviços de urgência e emergência municipais. Mesmo com a orientação do Ministério da Saúde para que a população se mantivesse em casa em casos leves, houve um momento de saturação dos nossos serviços, e as tendas foram pensadas para desafogar esses espaços, atendendo prioritariamente esses casos leves”, detalha Cláudia Matos, diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Segundo avalia a secretaria de saúde, a estratégia foi vista como "muito positiva dentro do fluxo de atendimento estabelecido na pandemia". 

O Departamento de Urgência e Emergência da Sesma diz ainda que, desta forma, as equipes no interior da UPAs puderam concentrar esforços nos pacientes mais graves.

image Tendas de triagens recebiam demandas da pandemia (Agência Belém / Comus)

Termômetros do pico da pandemia na capital


Durante o pico da pandemia em Belém, 56% dos atendimentos eram de casos classificados na cor verde, de acordo com o protocolo de Manchester, que estipula cores para identificação do grau de gravidade de cada paciente e prioriza os mais graves. Os verdes são aqueles com sintomas leves, sem risco iminente de morte e que podem ser tratados na atenção básica, telemedicina ou em casa. 

A diretora da UPA da Sacramenta, Edna Santos, avalia que as tendas cumpriram a função de suporte e melhoria no atendimento aos usuários na pandemia do novo coronavírus. Sua equipe vivenciou momentos de superlotação na UPA com o aumento significativo na procura. “Tivemos um pico muito grande dos casos de covid-19 para atendimentos e muitos óbitos. Foram momentos muito difíceis no atendimento e no fluxo de transferência. Mas a tenda nos ajudou muito a orientar e a prescrever os pacientes”.

As tendas de triagens montadas pela Prefeitura de Belém para o combate ao novo coronavírus funcionaram todos os dias, com 12 horas de atendimentos diários, e tinham equipes formadas por enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares administrativos e médicos. A Sesma não detalhou, porém, quanto foi gasto com a estratégia de atendimento durante esse período de montagem.

A secretaria de saúde também informou que os profissionais que atendiam nas tendas retornam para atendimento dentro das UPAS (com informações da Agência Belém).

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